Ela e os Caras
A releitura moderna de Branca de Neve e os sete anões.
«Penélope» É um conto mágico, um conto de fadas da atualidade que nos leva a refletir sobre a auto-aceitação, aparência, superproteção e amor verdadeiro. Muito maneiro.
Penelope Wilhern (Christina Ricci) é filha de colunáveis ricos e atormentados por uma maldição secreta de família que transforma a sua cara na de um porco. Mas há uma esperança.
A maldição pode ser quebrada quando ela for amada por alguém de família nobre.
Saindo ao mundo pela primeira vez, Penelope é vista sem seu cachecol e transforma-se num espectáculo para os tablóides.
Ao ser exposta, ela é forçada a questionar-se sobre o que significa ser diferente - e o que significa ser amada.
“Fascinante, […] com astutas e modernas surpresas …” - Kirk Honeycutt, Hollywood Reporter
“… absolutamente divertido…” - David Nusair, Reel Film Reviews
“…desempenhos tocantes de Ricci e de James McAvoy.” - Cole Smithey , ColeSmithey.com
Realização: Mark Palansky
Com: Christina Ricci, James Mcavoy, Reese Witherspoon, Catherine O`Hara, Simon Woods
Site oficial: Penelope
Jung apparently spent four months in kindergartens in Seoul and collected 1,200 drawings from five to seven year olds. He chose eighteen works of art for the Wonderland project and brought them to life with the help of high school students and fashion designers.
O artista fotográfico Yenddo Jung usou desenhos feitos com lápis de cera e os recriou no mundo real
Por quatro meses em jardins de infancia em Seul foram coletados cerca de 1200 desenhos realizados por crianaçs com a idade entre cinco e sete anos. Yenddo escolheu oitentas destes trabalhos de arte para o Wonderland Project e os materializou com a ajuda de estudantes do curso técnico de moda.
Tocar e ser tocado são necessários para o bem-estar físico e emocional do ser humano. Quando somos crianças, nos comunicamos sobretudo através da linguagem corporal mas, quando adultos, a linguagem predomina.
Cada vez menos "falamos" através de expressões de carinho, por meio de gestos, das mãos. Na era da internet e para contrabalançar as conseqüências da sociedade virtual, florescem no Primeiro Mundo as "festas da ternura".
As cuddle parties ficaram famosas há alguns anos em Nova York, introduzidas por um professor de judô, Reid Mihalko. Logo o fenômeno se espalhou por várias cidades européias.
Nas "festas do abraço" se oferece o contato para os que têm "fome de pele". Os participantes começam conectando-se consigo mesmos, depois com o chão, e, em seguida, com aqueles ao seu redor. Explorando dedos, mãos, cabeças.
Nesta "terapia da ternura", alguns se massageiam, outros se acariciam, enquanto há os que simplesmente permanecem quietos. O "intercâmbio energético" acontece em local protegido, o que parece satisfazer a busca de muitos participantes.
O mundo e as pessoas carecem de carinho e cuidado. O afeto manifesto através do toque foi deturpado por visões psicológicas numa entidade sexual degenerada. Sigmund Freud, pai de determinada ideologia da psicanálise, resumiu todo tipo de contato físico a uma interminável busca do ser humano pela realização sexual. Até a necessidade dos bebês de serem tocados foi incluido como "ato sexual" em sua psicanálise pervertida. A revolução sexual da década de sessenta, assim como a contínua degradação dos padrões morais, acompanhada no paradoxo de uma moral religiosa que quase proíbe o afeto natural, não cooperaram em nada no que diz respeito a necessidade humana de afeto. São duas correntes ideológicas: O liberalismo de um lado e a negação completa do afeto em nome de conceitos religiosos - releitura dos epicureus e dos estóicos, agindo como dois lados arranhados de um mesmo disco (essa metáfora é o mais impressionantemente exemplo de acronismo de toda a história da literatura deste humilde blog). A sociedade por sua vez, manchada pelo capitalismo, aumento de violência, convulsões sociais, isolacionismo social aperfeiçoado pelos games, internet, condomínios fechados, segregação sociais diversas, segregações raciais, conflitos religiosos, caminha francamente para a perda completa de valores que aperfeiçoem esta necessidade. Não se ensina ou se leciona nas instituições academicas a necessidade de afeto. Não há a cadeira - Carinho - nas disciplinas obrigatórias que formarão os futuros pedagogos.
A Igreja de Cristo recebeu um compromisso de amar ao próximo, de mostrar afeto, de exercitar sua pureza e manifestar carinho como INSTITUIÇÃO. Uma congregação cujos membros não se abraçam, onde o distanciamento segue normas comportamentais culturais ou oriundas de ética religiosa estão vivendo á margem do que poderia estar vivendo. Como o tocar é essencial para o desenvolvimento humano, a perda do toque ocasiona esfriamento das relações. Um dos mandamentos legados pelo apóstolo Paulo:
Paulo faz questão de lembrar o modo como os irmãos em Cristo deviam saudar-se : “com ósculo santo” Romanos 16:16; II Coríntios 13:12; I Tessalonicenses 5:26
- Se os pais tivessem abraçado mais ele não estaria aqui...
A importância do ato de tocar
The act of touching is a behavior that can contain some basic elements for the development of the human being, mainly the children since the intrauterine life giving them emotional and social welfare. The touch' s quality in the infantile life can generate positive trends in elapsing of his growth, taking him troughout a formation of a tender and loving personality.
Este trabalho apresenta algumas idéias acerca da importância do ato de tocar, desde os primeiros e fundamentais momentos de nossa existência e dentro do processo do viver, continuamente, atribuindo a este contato o valor extraordinário de desenvolvimento que lhe é pertinente, físico, emocional e social.
A pesquisa histórica bem ilustra o quanto se perdeu por tanto tempo na não observância deste elemento colaborador: o toque. Contudo, ao tomarmos contato com os levantamentos já realizados, nos surpreendemos, a ponto de estimular a nossa vontade de enriquecer as nossas vidas através do simples comportamento de tocar cada vez mais o outro, com carinho e amor.
A importância do toque
Conforme Montager (1988) no século dezenove, uma grande quantidade de bebês morria durante o primeiro ano de vida, geralmente de marasmum, (do grego: definhar). Na década de vinte nos Estados Unidos a taxa de mortalidade para bebês com menos de um ano em diversas instituições e orfanatos era muito próxima a cem por cento.
Em 1915 o Dr. Henry Dwight Chapin, um pediatra famoso de Nova Iorque, relatou assustadoras informações sobre bebês com menos de dois anos de idade que morriam, excluindo uma única instituição que não seguia esta regra. Dr. Chapin introduziu o sistema de externato para os bebês do orfanato, ao invés de deixá-los definhar na aridez emocional das instituições. Foi contudo, o Dr. Fritz Talbot, de Boston, que trouxe a idéia do "Cuidado Terno, Amoroso", que ao visitar a Alemanha, após a Segunda guerra mundial, ficou muito impressionado ao observar na clínica de crianças em Dusseldorf que mantinha um padrão de higiene e beleza para acomodar as crianças, mas que apesar disto, quando uma criança não respondia aos tratamentos médicos; esta era entregue aos cuidados de uma ama, que cuidava dos bebês com carinho e os mantinha próximo ao seu corpo, promovendo na maioria dos casos a recuperação destes.
Em pesquisas realizadas após a Segunda guerra mundial, ficou evidente que a causa do marasmo estava relacionada à falta de amor e no tocar as crianças. Tais evidências se apresentavam por meio de crianças que conseguiram superar as dificuldades de privação material, mas que por outro lado, recebiam amor de mãe em abundância, e, em contrapartida, lares e instituições considerados “favoráveis”, do ponto de vista de recursos materiais, porém, onde a mãe não era boa, apresentaram o marasmo. Através dos resultados das pesquisas percebeu-se que para as crianças se desenvolverem bem, elas precisam ser tocadas, acariciadas, levadas no colo, conversar carinhosamente com elas. A criança resiste à ausência de muitas outras coisas, desde que exista o toque amoroso.
Supõe-se que para o bebê pequeno, segundo Montager (1988) o mais importante são as sensações da pele e a sensação cinestésica (sensibilidade aos movimentos) e são acalmados prontamente com palmadinhas leves e com calor, e choram em resposta a estímulos dolorosos e ao frio. É por meio de seus receptores localizados nas articulações musculares que o bebê recolhe as mensagens, a respeito do modo como o pegam, mais do que apenas a pressão exercida sobre a pele, que lhe transmitem o que sente por ele a pessoa que o está carregando.
O bebê discrimina adequadamente, de forma parecida ao adulto, o caráter de uma pessoa a partir da qualidade do seu aperto de mão. Os bebês nascem com este sentido cinestésico e, se levarmos em conta as experiências pelas quais passam em seu início de vida; podemos inferir sobre a idéia de que uma parte do modo como o comportamento se coloca corporalmente se devem à estimulação exteroceptiva da pele; por eles percebidos.
Tocar e sentir
Observar, ver é uma forma de tocar a distância, mas é por meio do tocar que verificamos e confirmamos a realidade. O tato atesta a existência de uma realidade objetiva, no sentido de que é alguma coisa fora, que não eu mesma. As pontas dos dedos do bebê lhe fornecem a existência de um universo, levando-o ao desenvolvimento da consciência de seu próprio corpo e o da mãe, constituindo o seu meio primário e fundamental de comunicação; a sua forma de entrar em contato com outro ser humano, estabelecendo-se ai a gênese do toque humano.
Os bebês sempre emitem comportamentos com a finalidade de manter o seu contato com a mãe. Quando o bebê é frustrado nesta busca de contato acaba por valer-se de outros recursos, tais como chupar seus dedos, agarrar parte de si mesmo, balançar-se. Estes comportamentos são uma regressão à estimulação pelo movimento passivo que experimentou na vida intra-uterina. Os seres humanos se tornam adultos ternos, amorosos e carinhosos a medida em que recebem muitos cuidados em seus primeiros anos de vida.
O valor da massagem
A massagem é uma forma ampliada de tocar com qualidade, proporcionando descanso em partes ou no corpo todo. A massagem é bastante adequada aos bebês, uma vez que saíram de sua posição fetal e precisam alongar os seus músculos, abrir as juntas e coordenar seus movimentos, habilitando-o melhor para as habilidades físicas. Ela ainda beneficia a freqüência cardíaca, a respiração e a digestão.
As mães encontram ganhos positivos nestes contatos, a exemplo da ajuda que ocorre na secreção de “hormônio da maternidade”; a prolactina, que auxilia na produção de leite e na capacidade de relaxar. As mães acabam se sentindo mais seguras através da percepção de sua capacidade em proporcionar benefícios para o bebê, obtendo deles boas respostas.
Shantala é o nome da técnica de massagem para bebês usada há milhares de anos na Índia. Foi o Dr. Frederick Leboyer, obstetra francês que observou, em Calcutá, uma mãe massageando seu bebê e trouxe ao mundo ocidental tais informações. Encantado com a força do momento, batizou a seqüência de movimentos com o nome daquela mulher: Shantala; que é uma arte de dar amor e uma técnica
O toque na vida social e afetiva do bebê na visão Piagetiana
Rodrigues (1989) nos diz a respeito do período "sensório-motor" de Jean Piaget, “na vida social e afetiva do bebê de 0 a 2 anos de idade, onde há os sentimento interindividuais – Com o domínio da noção de objeto permanente, há uma separação do eu corporal, em relação ao outro, dando início a um sistema de trocas sociais e afetivas. Essas trocas, porém, não são genuinamente sociais, pois são calcadas, sobretudo, na imitação de gestos. Assim, a imitação do ato da mãe de tocar o rosto do bebê gera-lhe prazer e leva a criança a repetir este gesto na própria mãe.”
De acordo com Bee (1997) o contato imediato após o parto parece aprofundar a capacidade de a mãe (e talvez também do pai) responder em relação ao bebê. Alguns psicólogos acreditam que a capacidade de formação de vínculo social é resultado da maturação e que deve ocorrer algum relacionamento logo no início da vida da criança se quiser que esta seja capaz de, mais tarde, formar vínculos significativos.
Os bebês têm que sugar com vigor para que o leite continue a ser produzido em boa quantidade. As mães devem ter o desejo de amamentar. Uma mãe que amamente por sentir que deve e não porque o queira irá sentir-se tensa. Quando as mães se acham perturbadas, os bebês também mostram sinais de aflição. Por outro lado, os bebês de mães tranqüilas tendem a ser calmos. A saúde emocional da mãe e do bebê é mais bem proporcionada por tudo que gere maior prazer entre ambos.
O bebê sinaliza as suas necessidades por meio do choro ou do sorriso, reagindo conforme os pais respondem aos seus apelos, levando-o ao colo, acalmando-o. Tais comportamentos são fundamentais para a formação de vínculos e estabelecimento de elo afetivo familiar, que é uma segunda etapa, posterior ao contato inicial pós-parto.
Com relação a bebês prematuros e com baixo peso, que correspondem a vinte milhões do nascimento anual no mundo, um terço deles morre antes de completar um ano de vida. Tal fato levou muitos estudiosos (Charpak, 1997) a pesquisas e discussões permanentes, obtendo respostas que sinalizam o contato da pele entre o bebê prematuro e sua mãe; o que se denominou de método “Mãe Canguru“ representando um modelo eficaz de atendimento a este bebê com relação à melhoria da qualidade de vida. O recém-nascido é retirado da incubadora e permanece junto ao colo da mãe, com a cabeça encostada no seu coração, favorecendo os batimentos cardíacos, a temperatura e a respiração. Além de manter o bebê inclinado, impedindo o refluxo do alimento para o pulmão e permitindo um maior contato com a mãe, viabilizando o aleitamento materno, que alimenta o bebê e protege-o contra infecções.
Na visão de Winnicott (1993) encontramos que a capacidade das mães em dedicar a seu filho toda a atenção que ele precisa, atendendo suas necessidades de alimentação, higiene, acalanto ou no simples contato sem atividades, cria condições necessárias para a manifestação do sentimento de unidade entre duas pessoas.
Da relação saudável que ocorre entre a mãe e o bebê, constitui-se a subjetividade do sujeito, conforme Winnicott (1999), ao se referir ao desenvolvimento emocional-afetivo da criança. No primeiro ano de vida, o bebê mantém uma relação visceral com a mãe, onde ele a considera como uma extensão de seu próprio corpo, até acontecer à divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Para que haja uma boa formação psíquica deste bebê, é preciso que esta mãe e o ambiente que lhe cerca sejam suficientemente bons, Winnicott, evitando assim “falhas” ou carências, que podem gerar grande ansiedade, que por sua vez, pode comprometer a constituição da sua subjetividade.
Encontramos ainda em Winnicott (1982) que, a mãe, ao tocar, manipular o bebê, aconchegá-lo, falar com ele, acaba promovendo um arranjo entre soma e psique e, principalmente ao olhá-lo, ela se oferece como espelho onde o bebê deve se ver. A forma como esta mãe olha o bebê (expressão facial) devolve a ele a sua imagem corporal, como forma de comunicação.
O ato de tocar se insere em alto grau de importância desde a convivência gestacional e posterior a ela, onde o contato da mãe com o seu bebê; já implica em momentos favorecedores na formação da criança. O toque imediato após o parto, estabelecendo o vínculo entre mãe e bebê; o toque na amamentação, gerando trocas positivas entre ambos, e evitando a tensão que possa ocorrer conforme o estado emocional presente, e ainda, a geração de bem estar na mãe, ao perceber o tipo de ajuda favorável que oferece ao seu filho. Encontramos também o valor do contato entre mãe e bebê prematuro assinalado no método Canguru, o qual demonstra os benefícios obtidos deste tipo de relação inicial.
No campo físico, o tocar viabiliza o bom funcionamento da respiração e digestão, entre outros pontos. No desenvolvimento psíquico e social fica evidente a relevância do tocar, principalmente se através dele, é possível estabelecer um vínculo melhor entre a mãe (ou quem cuida) e o bebê, gerando assim uma tendência na criança, de criar e manter outros vínculos mais seguros ao longo de sua vida social. O bebê, por encontrar um contato desta magnitude em sua formação inicial, vai formando uma personalidade sadia e percebe o mundo de forma agradável, sentindo-se aceito e bem quisto com o passar do tempo, formando então, uma boa auto-estima, instrumento imprescindível na conquista do mundo que vai se desvelando conforme avança em seu crescimento e na manutenção das relações que vai estabelecendo com as outras pessoas.
A comunicação é fator relacionado ao tocar, uma vez que o bebê percebe, por meio de respostas de contato com o outro, a forma como é tocado, mediante os seus apelos de cuidados. O contato da relação proporciona as impressões de comunicação dos dois lados: mãe e bebê, os quais, acabam interagindo, cada vez mais, conforme avançam nesta troca, levando, conseqüentemente, a constituição do sentimento de unidade.
Encerramos este trabalho, certos de que há a necessidade de tocarmos com carinho os bebês no cotidiano e, conseqüentemente, a criança que se desenvolve posteriormente. É possível ainda compreender, dentro da perspectiva de contínuo desenvolvimento, que o tocar é importante para o jovem, o adulto e o idoso, que são apenas um ser humano, em suas diferentes dimensões com relação ao tempo. Este tocar carrega em si numerosos benefícios em forma de estímulos que geram um melhor desenvolvimento físico, emocional e social, potencialmente gerador de uma personalidade terna e amável no adulto posteriormente. O que talvez esteja emperrado no momento seja a falta de hábito e não, pura e simplesmente, o desconhecimento sobre o tema e suas conseqüências. O trabalho necessário por hora é o de agregar estas duas informações, uma teórica (informação) e outra prática, despertando a necessidade do hábito (o tocar), aumentando a chance das crianças quanto a um melhor desenvolvimento.
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997.
CHARPAK N, Figueroa Z, Hamel A. El Método canguro. Colombia Bogotá: Interamericana-McGraw-Hill, 1997.
FARIA, Anália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo: Editora Ática, 1989.
MONTAGER, Ashley. Tocar: O significado humano da pele. São Paulo: Editora Summus, 1988.
WINNICOTT, Donald Woods. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1982.
________. Os bebês e suas mães. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
________. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
João 14: 26 Mas Aquele Consolador, O Espírito Santo, Que O Pai Enviará
Retratação pública: Conforme comentário da menina envolvida na situação exposta sobre o almoço da mãe, retificamos a colocação de que a mãe comeu sanduích. Em nome dos fatos, buscando a acuracidade histórica, mais que a reinterpretação da história, alertamos que na dita experiência, a menina voltou até o self-service e buscou um prato-feito para sua mãe. E que sua mãe almoçou.
Aproveito para lembrar que não está escrito nas Escrituras "paz na terra aos homens de boa-vontade". E sim: Paz na terra, BOA VONTADE para com os homens. Não, isso não tem nada a ver com a retratação, é que eu lembrei agora.
Welington José Ferreira.
Fiquei espantado quando minha filha Jessica me apresentou a tradução do post abaixo:
(Essa tradução gerou uma tremenda comoção e debate a respeito dos limites da intelectualidade de um nerd e até que ponto este é capaz de compreender aspectos profundos de temas bíblicos. A autora do blog ultrapassou o limite de compreensão intelectual das realidades espirituais subjacentes em seus comentários, redefiniu Calvino com uma sentença e Armênio com outra sentença de modo brilhante. Esse entendimento da autora não poderia ter sido alcançado somente com o auxílio de sua intelectualidade. O que lançou dúvidas, em primeiro lugar, sobre a questão de sua autoria. Jéssica me convenceu de maneira cabal de que a autoria era da realmente da autora do blog. Eu não acreditei que uma nerd pudesse ir tão longe. Indignado, então lancei o desafio de que a autora deveria ser cristã ou ter conhecimentos teológicos substanciais. Realmente constatou-se que a autora era cristã. Concluí que existem limites para a sabedoria humana, e que estes só podem ser ultrapassados por um coração que crê. Não foi a "nerdice" da autora que a levou tão longe. Foi sua fé).
"O fato de que todos nós deveríamos conhecer a respeito de Darwin não significa que todos nós deveríamos lê-lo. Esse foi o assunto principal da conversa que tive com Ashley, que está sendo, de fato, obrigada a ler Origem das espécies em sua totalidade.
Qual é a utilidade de se saber que uma espécie de pombo pode se acasalar com outra espécie de pombo, mas que uma terceira espécie não pode se acasalar com a primeira?
Bem, pensei. E se você estivesse amarrado a uma bomba que só poderia ser desarmada se você colocasse as espécies corretas de pombo juntas?
E assim nasceu A Bomba de Darwin.
Isso me levou, naturalmente, à criação hipotética de várias outras bombas literárias. Observe!
A Bomba de Dickens – As instruções de desarmamento são impressas em um manuscrito anexado à bomba, que consiste em duas sentenças expressas num total de três páginas, com pelo menos trinta e sete cláusulas dependentes dessas.
A Bomba de Tolkien – A bomba é desarmada se você resistir acordado durante a recitação de quatorze genealogias mitológicas.
A Bomba de Jane Austen – A detonação da bomba é impedida somente se você conseguir preserver a virgindade da sua irmã e manter a sua auto-confiança como mulher.
A Bomba de Calvino – Uma esfera metal perfeitamente isolada a qual Deus desarmará somente se o desejar fazê-lo.
A Bomba Armeniana – Você é um técnico treinado em desarmação de bombas. Só não sabe ainda.
A Bomba de Barth – A verdadeira bomba está junto de um livro sobre bombas, mas somente de acordo com a sua própria experiência com bombas.
A Bomba de Wellhausen – O que parece à primeira vista ser um simples dispositivo de explosão é na verdade produto de um cartucho armamentício, uma granada de mão, um míssel e uma latinha de Pepsi cheia de músicas do estilo pop-rock reescritas com o passar do tempo.
A Bomba de Cantares de Salomão – Sua força explosiva é gerada unicamente pelo misto de horror e graça ao escutá-lo sendo lido em voz alta pelo seu próprio avô."