quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jessica e o texto de Isaias 28

Minha filha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! que escreveu.....




“E se, se eu”... -> Sobre Marés e Angra, Rosa de Saron.


Ela piscou pra mim com seus olhos azuis-piscina enquanto sorria alegremente em meio a um jantar familiar nada rotineiro, dada a minha presença no recinto.
Eu sorri em retorno. Um pouco depois disso, Ela abraçava seu Infante com carinho e alimentava-o com macarrões coloridos, que em resposta a perguntava o que era aquela “coisa verde” debaixo das tiras de queijo parmesão dispostas em seu prato.

Então tornei minha cabeça para a direita e o vi. Ele. “Meu Ele” e o “Ele dela”, o outro filho que desconcertado, como sempre fica em frente a Ela, deu um sorriso discreto em meio a um meneio usual com a cabeça, como quem partilha um segredo com um único outro alguém que o conhece. E em meio à refeição, brotaram alguns assuntos brevemente discutidos, como programas de televisão que deveriam ter começado às dez da noite tendo sido adiantados em duas horas, ou o fracasso político que se vivia em meio à época de eleição.

Conversa pra lá, conversa pra cá, alguns temas belicosos suavizados pela simpatia dos debatedores, os quais também deixei de lado em prol da sempre presente ética, e no relógio os ponteiros avançam furiosamente indicando o aprofundamento a noite que se tornava cada vez mais densa, até que chegou a hora de partir. E parti.

Abraços, beijos, adeus e solidão, daquele tipo saudável que se faz uso para que se processe o dia e se notifique o avanço em relação ao passado e a preparação pro futuro. E batiam sem dó os pneus no asfalto esburacado que rapidamente me conduziriam ao lar.

Foi em meio à descida que levava pra casa, enquanto desviava de possíveis moradas de ratos, que percebi a lua, e o céu, e me lembrei daquEle que os havia feito. E sorri. Porque ali, onde ninguém me via, podia conversar com Ele.

Pedi o que se pede de Quem tudo sabe. Direção, discernimento, perdão... E me foram abertos os olhos pra escuridão daquela noite, e da noite que em vida se aprofunda cada vez mais, que passa desapercebida em meio a tentativas artificiais de se prolongar forçadamente a segurança do dia.
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“Sav lasav sav lasav. Kav lakav kav lakav”, li, primeiramente sem entender muito o que a Palavra dizia.
“ Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra, regra e mais regra; um pouco aqui e um pouco ali, para que saiam, caiam de costas, firam-se, fiquem presos no laço e sejam capturados.
Portanto, ouçam Palavra do Senhor, zombadores (...)”. Isaías 28:13-14

E continuei a ler:
“Vocês se vangloriam, dizendo: “Fizemos um pacto com a morte, com a sepultura fizemos um acordo. Quando vier a calamidade destruidora, não nos atingirá, pois da mentira fizemos o nosso refúgio e na falsidade temos o nosso esconderijo.
Por isso, diz o Soberano, o Senhor:
“Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra já experimentada, uma preciosa pedra angular para alicerce seguro; aquele que confia, jamais será abalado.
Farei do juízo a linha de medir e da justiça o fio de prumo;
O granizo varrerá o seu falso refúgio, e as águas inundarão o seu abrigo.
Seu pacto com a morte será anulado; seu acordo com a sepultura não subsistirá.
Quando vier a calamidade destruidora, vocês serão arrastados por ela. Todas as vezes que vier, os arrastará;
Passará manhã após manhã, de dia e de noite.”

E por fim, li: “A compreensão dessa mensagem trará pavor total”. Isaías 28:15-19.

Parecia brincadeira, aquelas palavras ali. Pensei: o que querem dizer? Como assim pavor total? Não fala de Cristo?

Voltei para cima e reli o “sav lasav sav lasav, kav lakav, kav lakav” que significam “Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, regra e mais regra, regra e mais regra; um pouco aqui e um pouco ali” (Isaías 28:10).
Esse, na verdade é um jogo de palavras feito pelo Senhor. Os profetas estão todos bêbados. Não respeitam mais os rituais, esqueceram-se da santidade, tornaram-se impuros, desrespeitaram a Lei, os princípios, que são o próprio Senhor.
Pensei na Igreja dos dias de hoje, e numa questão que muito me tem incomodado, que é a do Senhor falando à Igreja. Pensei que fazia tempos que não o ouvia, e que já não sabia mais quando falava. Quando li o texto, em minha mente foram evocadas imagens dos profetas dos dias de hoje, dizendo “sav lasav, kav lakav”... Porque estão bêbados! Tanto zombaram da Palavra do Senhor e de seus dons, que Ele se calou. Aquilo que temos ouvido e vivido, são as “visões que vêm da bebida fermentada”. Essa é a realidade em grande parte da Igreja hoje. (*)

“Quem é que está tentando ensinar?,” eles perguntam. “A quem está explicando sua mensagem? A crianças desmamadas e bebês recém-nascidos”.

“A compreensão desta mensagem trará pavor total”.

Pensei então nEla. E no Infante. E nEle, o meu. Pensei nos outros que conheço, naqueles que não fazem parte da família do Senhor, que não o conhecem.

Pensei nos momentos em que me omiti, em que não disse nada. Pensei nos vários assuntos belicosos diante dos quais me calei, mergulhada na incerteza manchada pelos valores éticos que têm sido colocados diante de mim, no quanto tudo tem se tornado tão relativo, tão “dependente de pontos de vista”, tão encravado na esfera do “respeito”.

E vi o futuro escuro que estava por vir. Vi o fim dos tempos. Vi o dia em que todos estaremos frente a frente com todos aqueles a quem conhecemos. O dia em que nossa memória não estará limitada por nossa fraqueza corporal, e em que nossos espíritos aguardarão em conjunto pelo julgamento do Senhor. O dia em que todos saberão a verdade.
E a vi do outro lado, a moça sorridente dos olhos azuis, dessa vez imersos em lágrimas, abraçada ao Infante e me perguntando por quê.

“Por que você nunca disse nada pra mim? Por que você não foi um pouquinho mais rude? Por que? Quão importante era a ética, que valia mais do que as nossas vidas? Que respeito é esse que você tanto queria mostrar que você achou mais importante do que nos salvar? Será que aquela vida era tão valiosa assim? Que eu poderia viver como eu quisesse, cavando a cova cada vez mais profunda dos meus filhos, sem saber aonde iria parar? Por que você não me disse? Por que não me avisou?”
Nesse momento eu parei onde estava. Congelei-me no lugar. Não me mexia, porque via a fila de espera do futuro, e todas as faces que já conheci. E pensei se veria a todos por quem já passei, com quem falei, as oportunidades que perdi... Pensei se, ainda que eu fosse salva, ainda que fosse para o céu, ainda que um dia soubesse que seria invadida por uma alegria eterna vinda da presença do Senhor, pensei se me lembraria de quem deixei pra trás. Se eu seria, por um momento, como aqueles de quem Jesus fala em Mateus, que pregaram em Nome do Senhor, mas Este não os conhecia, que não o deram de comer quando tivera fome, nem de beber quando tivera sede e que não o vestiu quando teve frio...

E me apavorei totalmente quando compreendi a mensagem.
Porque vi a eternidade e imaginei as esposas que olhariam para o lado e não veriam seus maridos. Para as mães que não veriam os filhos. Para os amigos que seriam perdidos. As lacunas onde deveria haver gente. Para os lugares reservados para a minha família, ali, intactos.

Me apavorei porque Ela e Ele e o Infante, a família e os amigos, e os passantes todos andam por caminhos errados.

Porque “se vangloriam” achando que encontraram o Caminho, quando na verdade, fizeram um pacto com a morte. Porque creem que nada lhes acontecerá, que estão salvos da calamidade destruidora. Porque acham que nela têm o seu esconderijo, quando na verdade o juízo e a justiça cairão sobre aquilo que dizem ser o seu refúgio, sem deixar “pedra sobre pedra” (Mateus ***). Porque seu pacto com a morte será anulado; seu acordo com a sepultura não subsistirá. Porque serão arrastados, “manhã após manhã, de dia e de noite”, junto com a enxurrada de falsas doutrinas sobre as quais construíram suas moradas.
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“Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra já experimentada, [que é Cristo], uma pedra angular para alicerce seguro; aquele que nela confia, jamais será abalado”.

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“ A compreensão dessa mensagem trará pavor total”.

“A cama é curta demais para alguém deitar-se, e o cobertor é estreito demais para ele cobrir-se”. Isaías 28:20

Aquilo que parecia local de descanso, provou-se insuficiente. O que era destinado à proteção, já não é capaz de cobrir aquele que dele necessita para cobrir-se.

Pavor total.

“Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que?”

Sav lasav sav lasav, kav lakav, kav lakav.

O que você tem dito?

sábado, 25 de setembro de 2010

Sobre a fé, um estudo



Sobre a fé, um estudo


Welington Corporation



A fé é a certeza de coisas que se esperam e fornece a prova de coisas que não se vêm.

Ela é fruto da mais antiga revelação divina dada aos homens.
A fé não é uma criação humana. Não é fruto do poder da mente, da força do pensamento positivo, do uso de 100% do cérebro humano, Fé não é parapsicologia, não é principio mágico ou independente que se defina ou opere algo a partir do homem e sua relação com o universo. Embora seja um principio que age até nas relações humanas naturais, da criança que dá os primeiros passos ao empreendedor que confia e aposta nos resultados do que se propõe, esteja presente em toda criação artística, norteie muitas decisões no nível natural, ela é o principio pelo qual o universo foi formado, sua origem não é o espirito humano. Ela se inicia em Deus, na realidade antes dos seres vivos serem criados.

A fé se relaciona a Cristo

E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2

Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. Hebreus 2:10


A fé operá coisas em diversas áreas.

Também Benaia, filho de Joiada, filho de um homem poderoso de Cabzeel, grande em obras; ele feriu a dois heróis de Moabe; e também desceu, e feriu um leão dentro de uma cova, no tempo da neve. 1 Crônicas 11:22


Está relacionado a confiança do homem em Deus
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus; Marcos 11:22

A fé guarda consigo um grande mistério
Guardando o mistério da fé numa consciência pura. 1 Timóteo 3:9

Tudo o que um crente alcançará e se tornará em Cristo,
é fruto da fé

Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

A fé se baseia numa revelação. É por uma revelação dada a homens inspirados pelo Espírito de Deus que viemos a ter conhecimento de sua existência. Ela está relacionada com aquilo que nas Escrituras chamamos de PROMESSA.

Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé. Romanos 4:13

Todas as Escrituras são ao mesmo tempo uma revelação de Deus para com o homem e ao mesmo tempo uma declaração que possui o poder de conceder fé ao ser humano. Essa revelação de coisas que habitam o coração do próprio Deus Criador, seus pensamentos, suas intenções, seus decretos eternos, ordens a respeito das coisas e leis espirituais que regem a vida, tem o PODER de manifestar a fé no coração humano. Toda revelação genuinamente saída do interior de Deus possui o poder de gerar fé no ser humano. O primeiro mistério da fé é esse:

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17

A palavra de Deus Escrita é a base do exercício da fé humana. Deus fala de diversas maneiras, outras além das Escrituras, sonhos, sinais, visões, situações da vida.


Hebreus 1 declara:
Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,


Mas de modo único, poderoso, transformador, PLENO, ABSOLUTO, propôs Deus falar ao ser humano através de seu FILHO, alguém declarado semelhante a ele, alguém em quem reside os mistérios da fé, e a CHAVE.
Cristo é a chave, a SENHA para o Enigma da fé.
Sua PESSOA, tão magnifica que chega a ser LOUCURA compreender a dimensão daquilo que esse sujeito é.
Jesus possui um GRANDIOSOS MISTÉRIO. Há algo por detrás dele, algo MUITO SINISTRO.
Algo muito grandioso. Ele é tão GRANDIOSO, que somente CRENDO conseguimos ENTENDER aquilo que ele é. Se um ser humano alcançar esse ENTENDIMENTO, o choque dessa realidade é tamanha, que sua vida INTEIRA passará por um PROCESSO de transformação. Existem coisas da Fisica, da Matemática, da Filosofia ou da Psicologia que podem impactar profundamente a alma humana. Mas, o CONHECIMENTO da VERDADE por detrás do que estava morto mas agora vive para todo o sempre é o passo mais arrebatador no processo da geração da fé humana. Conhecer pessoas trás a tona muitas novas perspectivas, mas conhecer a CRISTO é uma aventura de proporções inimagináveis.
QUEM É, AFINAL de contas, JESUS CRISTO?
Hebreus declara:


A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?
E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo.
Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro do teu reino.
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos.
Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão,
E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.
E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?
Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

Se o ser humano permitir que tal CONHECIMENTO REVELADO por DEUS sobre QUEM CRISTO é inunde seu coração, se ele CRER nessas declarações, terá aberto as portas dentro da consciência para tornar-se PARTICIPANTE e HERDEIRO das promessas das Escrituras, e a partir daí sua AVENTURA no REINO do absurdo, na esfera da FÉ e das coisas impossíveis terá inicio.
PORQUE JESUS é essa porta que conduz ao reino do amanhã, e ao lugar das coisas impossiveis. Ele é a chave, que destranca em nós as portas, que torna o nosso coração como o de uma CRIANÇA para recebermos GRATUITAMENTE o que nos está destinado, desde a FUNDAÇÃO do mundo.

E ai a porca torce o rabo, o mundo que conhecemos um dia DEIXA DE EXISTIR. As questões sociais, humanas, politicas, econômicas, cientificas e filosóficas viram MINGAU. Porque agora serão relidas diante de um REINO ETERNO, de propósitos, de verdades, de PROFECIAS, de coisas que sem a fé seriam tidos como alucinações religiosas, mas que agoram NORTEIAM o DESTINO de toda a humanidade.
E junto dessa nova visão, algo que não existia em nossas vidas.

O PODER da fé.

E pra entender sobre isso, o melhor modo de entender o que ela é e o através
do que ela faz...

Hebreus 11

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.
Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.
Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.
E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar.
Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar;
E daí também em figura ele o recobrou.
Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras.
Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão.
Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos.
Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó,
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado;
Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.
Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram.
Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias.
Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,
Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.
As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões.
Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados
(Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.
E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.

Pra inicio de conversa.

Der Glaube ist die Gewissheit, was man hofft und einen Nachweis über die Dinge nicht kommen.

Es ist die Frucht der ältesten göttliche Offenbarung den Menschen gegeben.
Der Glaube ist nicht eine menschliche Schöpfung. Es ist eine Frucht des Geistes, die Macht des positiven Denkens, die Verwendung von 100% des menschlichen Gehirns, ist der Glaube nicht Parapsychologie, Magie ist Anfang zu definieren, nicht unabhängig oder laufen etwas aus dem Menschen und seiner Beziehung zum Universum . Obwohl es ein Prinzip, das in den menschlichen Beziehungen Werke der Natur, das Kind seine ersten Schritte macht und Vertrauen der Unternehmer, der auf den Ergebnissen von dem, was vorgeschlagen wird Wette ist, ist in allen künstlerischen Schaffens, lenkt viele Entscheidungen in den Natur-Ebene ist es das Prinzip durch die das Universum gebildet wurde, ist seine Herkunft des menschlichen Geistes. Es beginnt an Gott, die Wirklichkeit von Lebewesen, bevor sie entstehen.

Der Glaube bezieht sich auf Christus

Und tötete den Fürsten des Lebens, den Gott von den Toten, von denen wir Zeugen erhoben.

Suche zu Jesus den Urheber und Vollender unseres Glaubens, der für die vor ihm liegenden Freude das Kreuz erduldete und achtete der Schande, und setzte sich an der Hand des Gottes Thron. Hebräer 12:2

Denn es ihm geworden ist, für den alle Dinge sind und durch den alle Dinge existieren, der viele Söhne zur Herrlichkeit, die Leiden Herzog der Seligkeit. Hebräer 2,10


Faith Dinge sind in mehreren Bereichen.

Benaja, der Sohn Jojadas, der Sohn eines mächtigen Mann Kabzeel, groß in Taten, tötete er zwei der Moabiter, und er ging hinab und schlug einen Löwen in der Grube im Schnee. 1 Chronik 11.22


Ist im Zusammenhang mit Menschen Vertrauen in Gott
Und Jesus antwortete und sprach zu ihnen: Habt Glauben an Gott, Markus 11:22

Faith spart Ihnen ein großes Geheimnis
Halten Sie das Geheimnis des Glaubens in reinem Gewissen. 1 Timotheus 3.09

Alles, was ein Gläubiger in Christus zu erreichen wird und sich,
ist die Frucht des Glaubens

Denn darin ist die Gerechtigkeit Gottes offenbart aus Glauben in Glauben, wie geschrieben steht: Der Gerechte wird aus Glauben leben.
Römer 1:17

Der Glaube ist auf Offenbarung basiert. Es ist eine Offenbarung den Menschen gegeben, durch den Geist Gottes, der das Wissen von seiner Existenz kam inspiriert. Es ist, was die Schrift PROMISE Aufruf.

Denn die Verheißung, dass er Erbe der Welt war nicht von Gesetzes wegen Abraham oder seiner Nachkommenschaft vorgenommen werden, sondern durch die Gerechtigkeit des Glaubens. Römer 4.13

Die ganze Schrift ist auf einmal eine Offenbarung Gottes an den Menschen und zugleich eine Erklärung, dass die Kraft zum Glauben an die menschliche gewähren hat. Diese Offenbarung der Dinge, die das Herz Gottes, des Schöpfers, seine Gedanken, seine Absichten, seine ewige Erlassen, über Dinge und geistige Gesetze, die das Leben regieren bewohnen, hat die Macht, den Glauben an das menschliche Herz auszudrücken. Jeder echte Offenbarung von Gott aus dem Inneren die Macht hat, den Glauben an den Menschen zu schaffen. Das erste Geheimnis des Glaubens ist:

Also ist der Glaube kommt durch das Hören und Hören durch das Wort Gottes. Römer 10:17

Das geschriebene Wort Gottes ist die Grundlage für die Ausübung der menschlichen Glauben. Gott spricht in vielerlei Hinsicht anders als die Schrift, Träume, Zeichen, Visionen, Lebenssituationen.


Hebräer 1 sagt:
In der Vergangenheit sprach Gott viele Male und auf vielerlei Weise, den Vätern durch die Propheten, sprachen wir uns in den letzten Tagen durch den Sohn,


Aber in einer einzigartigen, leistungsstarken Prozessor, absolute und oberste Gott der vorgeschlagenen Mensch durch seinen Sohn zu sprechen, erklärte jemand fit für ihn, jemand, der in die Geheimnisse des Glaubens, und KEY befindet.
Christus ist der Schlüssel, PIN, das Rätsel des Glaubens.
Seine Person, so großartig, dass es verrückt begreifen das Ausmaß dessen, was dieser Kerl ist.
Jesus hat ein großes Geheimnis. Es ist etwas dahinter, etwas sehr unheimlich.
Etwas sehr groß. Er ist so groß, und glauben, dass nur Sie wissen, was es ist. Wenn ein Mensch, dieses Verständnis zu erreichen, ist der Schock dieser Realität so, dass sein ganzes Leben einen Prozess der Transformation ist. Es gibt Dinge in der Physik, Mathematik, Philosophie oder Psychologie, die sich stark auswirken kann der menschlichen Seele. Aber die Erkenntnis der Wahrheit hinter dem, was tot war, aber jetzt lebt ewig ist die tiefgreifendste Schritt im Prozess der Gewinnung von menschlichen Glauben. Konferenz bringt die Menschen viele neue Möglichkeiten, aber zu wissen, Christus ist ein Abenteuer unvorstellbaren Ausmaßes.
WER IST immerhin Jesus Christus?
Hebräer heißt es:


Wer hat zum Erben aller Dinge, durch welchen er auch die Welt gemacht.
Er ist der Abglanz seiner Herrlichkeit und das Ebenbild seines Wesens und trägt alle Dinge durch das Wort seiner Macht, als er von selbst unsere Sünden gereinigt, setzte sich auf der rechten Hand Majestät in der Höhe hatte;
Geschehen so viel besser als die Engel, wie er eine hervorragenden Namen als sie geerbt.
Denn zu welchem der Engel sprach er, Du bist mein Sohn, heute habe ich dich gezeugt? Ich will sein Vater sein, und er wird mein Sohn sein?
Und wieder, wenn Sie das weltweit älteste Sohn geben, sagt: "Und alle Engel Gottes anbeten.
Und von den Engeln spricht er: Wer seine Engel Geister und seine Diener zu Feuerflammen macht.
Aber der Sohn spricht er: O Herr, dein Thron für immer, ist ein Zepter der Rechtschaffenheit das Zepter deines Reiches.
Sie haben Gerechtigkeit geliebt und gehasst Ungerechtigkeit: also Gott, dein Gott, dich gesalbt mit dem Öl der Freuden über deine Genossen.
Und Du, Herr, im Prinzip die Erde gegründet, und die Himmel sind das Werk deiner Hände.
Sie werden vergehen, aber du sollst ertragen und alle von ihnen, wie Kleidung, alt
Und wie eine Decke aufrollen wird geändert. Aber du bist derselbe, und deine Jahre werden nicht aufhören.
Und was der Engel sagte er jederzeit Setze dich zu meiner Rechten, bis ich deine Feinde zum Schemel deiner Füße?
Sind nicht alle Engel dienstbare Geister, ausgesandt, um für diejenigen, die das Heil erben dienen?

Wenn die Menschen dies zulassen offenbarten Wissens über Christus Gott ist auf Flut dein Herz, wenn er diese Aussagen glauben, wird seine Türen im Bewusstsein öffnen, um eine TEILNEHMER und Erben der Verheißungen der Schrift geworden, und von da auf Ihrem Abenteuer UNITED Unsinn in der Sphäre des Glaubens und die Dinge werden beginnen unmöglich.
Warum Jesus ist die Tür, die in den Bereich von morgen, und der Ort der Dinge unmöglich führt. Er ist der Schlüssel, der die Türen entriegelt auf uns, das macht unser Herz wie ein Kind kostenlos zu empfangen, was wir bestimmt sind, von der Erschaffung der Welt.

Und da der Schuh drückt, hört die Welt wissen wir eines Tages zu existieren. Die sozialen, menschlichen, politischen, wirtschaftlichen, wissenschaftlichen und philosophischen sah Brei. Denn jetzt vor ein ewiges Reich, der Zweck, der Wahrheit, der Prophetie, der Dinge ohne Glauben nachgelesen werden würde als religiöse Halluzinationen anzusehen, aber wer jetzt North das Schicksal der gesamten Menschheit.
Und mit dieser neuen Vision, etwas, das nicht in unserem Leben noch nicht gab.

Die Macht des Glaubens.

Und darüber zu verstehen, der beste Weg zu verstehen, was es ist und durch
als sie tut ... Hebräer 11
Glaube aber ist die Substanz der Dinge für die Beweise der Dinge nicht gesehen gehofft.
Denn durch ihn haben die Alten Zeugnis.
Durch Glauben verstehen wir, dass die Welt durch Gottes Wort geschaffen wurden, so dass das, was gesehen wurde nicht gemacht, als es offensichtlich.
Durch Glauben brachte Abel Gott ein größeres Opfer als Kain, durch welchen er Zeugnis, dass er gerecht sei, da Gott zeugte von seiner Gaben, und von ihm er tot noch redet.
Durch den Glauben wurde Henoch übersetzt, er solle den Tod nicht sehen, und wurde nicht gefunden, weil Gott ihn übersetzt: denn vor seiner Übersetzung er Zeugnis hatte, daß er Gott gefallen.
Aber ohne Glauben ist es unmöglich, Gott zu gefallen, weil wir, wer Gott muß glauben, daß er existiert Ansätze und dass er diejenigen belohnt, die sie suchen müssen.
Durch Glauben baute Noah, als über Dinge, warnte noch nicht gesehen, gefürchtet, und für das Heil seiner Familie, eine Arche, in denen er verurteilt die Welt und wurde Erbe der Gerechtigkeit, die durch den Glauben.
Durch Glauben war Abraham, wenn sie aufgerufen, indem Sie auf einen Ort, den er als Erbteil empfangen würde und verließ, ohne zu wissen wohin er gehorchte.
Durch Glauben hat er weilte in das Land der Verheißung, wie in einem fremden Land, Wohnung in Zelten mit Isaak und Jakob, Miterben derselben Verheißung.
Er suchte nach einer Stadt, die Stiftungen, deren Baumeister und Schöpfer Gott ist.
Durch den Glauben Sarah selbst erhielt auch Kraft zu begreifen, und gebar schon aus dem Alter, weil sie ihn gezählt Gläubigen, die versprochen hatte.
Deshalb von einem Mann, und ihn als tot, so viele in der Menge wie die Sterne am Himmel, und unzählbar wie der Sand am Meeresstrand.
Diese alle sind im Glauben ohne daß die Versprechungen gestorben, aber mit sie von ferne gesehen, und glauben, sie und umarmte sie und gestand, daß sie Gäste und Fremdlinge auf Erden waren.
Denn sie sagen, dass solche Dinge erklären deutlich, dass sie eine Heimat suchen.
Und wenn, ja, daran zu erinnern, dass dort, wo sie verlassen hatten, hätten sie die Möglichkeit zur Rückkehr.
Nun aber begehren sie eines bessern, dh ein himmlisch. Darum hat Gott schämt sich nicht, ihr Gott genannt zu werden, weil es für sie eine Stadt vorbereitet hat.
Durch Glauben war Abraham Isaak, als er versuchte, ja, dass die Verheißungen seinen eingeborenen Sohn angeboten bekommen hatte.
Wie Sie sagten, wird in Isaac dein Same genannt werden, festzustellen, dass Gott kann auch von den Toten auferstehen war;
Woher auch er erhielt ihn in einer Figur.
Durch den Glauben segnete Isaak Jakob und Esau über Dinge zu kommen.
Durch den Glauben Jacob starb, segnete sowohl die Söhne Josephs und betete lehnt sich auf der Spitze seines Stabes.
Durch den Glauben Joseph, als er starb, machte Erwähnung der Abreise der Israeliten und gab Anweisungen für seine Knochen.
Durch den Glauben Mose geboren wurde, war drei Monate von seinen Eltern versteckt, weil sie ein schönes Kind gesehen und fürchtete nicht des Königs Gebot.
Durch den Glauben wollte Mose, da aufgewachsen, weigerte sich, rief der Sohn der Tochter Pharaos werden;
Die Wahl eher Kummer mit dem Volk Gottes als ein wenig Zeit, um die Freuden der Sünde genießen leiden;
Nach größeren Reichtum die Schmach Christi als die Schätze Ägyptens: denn er ist der Lohn gesehen hatte.
Durch den Glauben verließ er Ägypten und fürchtete nicht den Zorn des Königs, denn er ertrug das Sehen des Unsichtbaren.
Durch den Glauben hielt er das Passa und das Besprengen von Blut, dass der Erstgeborene sollte sie berühren zerstört.
Durch den Glauben gingen sie auf das Rote Meer wie durch trockenes Land: die Ägypter ertranken.
Durch den Glauben die Mauern von Jericho, wobei für sieben Tage umgeben.
Durch den Glauben die Hure Rahab nicht mit den Ungläubigen sterben, erhalten die Spione mit Frieden.
Und was soll ich sagen? Ich würde vermisse die Zeit von Gideon und Barak und Simson und Jephta, David und Samuel und den Propheten sagen,
Wer durch den Glauben Königreiche bezwungen, Gerechtigkeit gewirkt, Verheißungen erlangt, der Löwen Rachen,
Abgeschreckt die Gewalt des Feuers, entkam der Schärfe des Schwertes, von Schwäche waren stark gemacht, die Schlacht zu kämpfen hatte, wandte sich zur Flucht die Armeen der Aliens.
Frauen erhielten ihre Toten durch Auferstehung und andere wurden gefoltert, keine Erlösung angenommen, um eine bessere Auferstehung zu erhalten;
Und andere erfahrene Spott und Geißelung und sogar Ketten und Gefängnis.
Sie wurden gesteinigt, zersägt, versucht, gequält erschlagen mit dem Schwert, etwa in Felle von Schafen und Ziegen, verarmt, heimgesucht wanderten;
(Von denen die Welt nicht wert war) wanderten sie in Wüsten und Bergen, in Höhlen und Löchern der Erde.
Und diese alle, mit erhaltenen Zeugen durch den Glauben, nicht empfangen die Verheißung,
Gott etwas Besseres für uns, dass sie nicht ohne uns vollendet werden sollte vorgesehen.

So starten Sie das Gespräch.

Welington.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O menino cinza e a menina colorida

Havia um menino cinza
ora sentado a beira do lago cinza
ora correndo pelos gramados acinzentados
ora subindo e perdendo-se
em meio a copa das árvores mais altas de folhas
em preto e branco.
Um dia ele correndo entre as árvores sem cor
Sob um céu nublado
viu uma bela menina
colorida.
Mas ela,
por motivos outros,
...não o avistou.
E quando fixou os olhos
nela
Todo o parque à  sua volta
Desapareceu.
E descendo do alto
de um monte que já não se via
Passando por árvores gigantescas
Que agora eram invisiveis
Se aproximou daquela menina
única em todo o universo
Que parecia
Já não existir.
E quando num intante
Entre as batidas de um coração
Ela o notou
E lhe mirou os olhos
De repente, de sopete
Num estalo, num momento..
...As cores voltaram todas...
No verde cristalino das águas
No azul claríssimo celeste
No verde da grama dos montes, nas árvores floridas
de flores violetas, magentas, douradas,
alvíssimas, azuis, vermelhas e amarelas
E na face rubla
Do menino que era cinza
...e que de modo muito intenso
e talvez pra todo sempre
...corou...


Il y avait un garçon grisassis au bord du lac grismaintenant en cours d'exécution sur les pelouses grisesen train d'augmenter et de se perdreau milieu de la canopée des grands arbres des feuillesnoir et blanc.Un jour, il a couru au milieu des arbres sans couleurSous un ciel couverta vu une belle filleColor.Mais elle,d'autres motifs,... Non repéré.Et quand regardailL'ensemble du parc autour deDisparu.Et descendant d'en hautbeaucoup de choses qui n'ont pas été vusEn passant par les arbres bourgeonnantsMaintenant que sont invisiblesApproché cette filleunique dans tout l'universCe qui semblaitN'existent plus.Et quand un intantesParmi les battements d'un cœurElle a notéEt ses yeux semblaientTout à coup, sopeteSnapped dans un instant ..Les couleurs sont tous revenus ... ...Dans les eaux cristallines vertDans le ciel de cristal bleu clairDans l'herbe verte des collines, la floraison des arbresfleurs violet, magenta, or,blanc pur, bleu, rouge et jauneEt dans le rouble faceBoy qui était gris... Et donc très intenseet peut-être toujours et à jamais... Flushed ...

Welington

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Perturbando Bárbara 7

Querida Ambientalista. Fiquei cativado por sua performance durante os preparativos para a Audiência Publica. O briefing realizado com as promoters antes do Evento, as oficinas de dança do ventre pra descontração, juntamente com as aulas de krav-maga para evitar as questões de assédio, as técnicas de jiu jitsu para imobilização de  agitadores e o ensino de canções de ninar para cuidado com as crianças. Suas orientações para guarda da maquete, de doçura inigualável, ainda ecoam nos meus ouvidos:
- Tá mexendo ai porque, pirralho?
Juntamente com as instruções para uso do taser de 120 KV para os casos de teimosia demasiada.  Foi um briefing rápido, mas suas aulas de culinária, desfile, empostação vocal, questões de socorro para o caso de ingestão das amostras de uréia e as técnicas avançadas de ressuscitação através de massagem cardíaca, deixaram bem claro sua aptidão para o trato com as meninas da recepção. Seus recursos de lógica também me deixaram impressionados, como na resposta a cantada inoportuna:
- O que você vai fazer quando sair da Audiência? – Feita por alguma alma desatenta ao momento histórico, para o qual a resposta mostrou profundo domínio das funções biológicas relativas ao horário avançado devido aos debates:
- Dormir.
Não posso deixar de lembrar sua teatralidade espectral quando desempenhando o papel que já pertenceu a Audrey Kathleen Ruston mais conhecida como  Audrey Hepburn em Sabrina, 1954, quando você conduziu um pesquisador com ares de mestre de alquimia
(poderia ter substituído com facilidade o diretor de Hogwarts)  até a sala reservada para encontra-se com afamado coronel e representante do gabinete da Presidência para mostrar seu projeto de gerador eólico-plasmático-quantico de interação magneto-vetorial com partida sublimada a partir de neutrinos. 
E depois de atender bando de tucanos, duas onças pintadas famintas, o tatu que sobreviveu a tentativa de transformá-lo em cardápio pelos técnicos de sondagem, as duas seriemas que necessitaram de atendimento médico e o tamanduá bandeira gigantesco, único espécime sobrevivente do pleistoceno, ainda teve tempo de atender a demanda do governador do estado que pediu com muita simplicidade lá pelas três horas da manhã um DVD contendo a apresentação inteira entregue ao amanhecer...apesar do único notebook  com DVDRW não ter  software de gravação, apesar de não disporem de mídia, fazendo-nos desejar a morte em agonia de Bill Gates, sua fé transformadora, essa que habita na alma das ambientalistas, aliada a sua doçura impressionante, com aquela mágica frase incentivadora, digna de um treinador de futebol americano:
- Não existe não. Não há possibilidade de não. Vai ter que dar. Vão fazer. Façam.
E não é que com algumas peças, um pouco de engenharia, dois notebooks, cinco reboots com cd´s com sistemas alternativos...e apoio do Reed Richards do Quarteto Fantástico via telefone....não é que...deu certo? 
E depois da foto com o gigantesco tamanduá bandeira, de 806 mil anos,  que expirou emocionado com tanta beleza daquele vestido púrpura,  o que posso dizer é foi bárbaro.
Digo, Bárbara a experiência.....

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre a operação milagrosa


Há uma Lei da fé. Crer que aquele que prometeu coisas impossíveis aos homens é plenamente capaz de realizar o que prometeu. A fé não pede passagem. Ela as abre. Não há concessão da fé para a incredulidade. Quem não crê em Deus, já está reprovado e não possui condição de receber em si uma operação milagrosa, e nem de invocar aquilo que somente a fé pode conceder. Os incrédulos não herdam as coisas que dizem respeito a fé. Não herdam os direitos e as promessas descritas nas Escrituras. Não há promessa e nem cumprimento desta na vida de quem não crê nas Escrituras. Não há milagre que espreite o coração que despreze o poder de Deus descrito na Sua Palavra. Não há sinal para a geração incrédula. Não há manifestação milagrosa para convencer o homem que não crê. Porque as coisas da fé pertencem aos que crêem. E a mais ninguém. Pobre daquele que pensa poder satisfazer sua curiosidade sobre o sobrenatural para tentar criar seu próprio conceito sobre o que é ou deixa de ser a operação que fez com que o cego enxergasse, o mudo falasse ou ossos inexistentes fossem recriados a partir do nada. Porque a fé não é visível para o coração do que pensa que sabe algo sobre a essência do universo, sem crer. a fé não respeita a posição social ou os recursos de intelectualidade de ninguém. O curioso não recebe nada. Quem nada tem de fé dentro de si sofrerá fome e sede do milagroso e morrerá sem conhecê-lo.  Não há manifestação de poder para o que pensa que a palavra dos profetas é mito. Para aqueles que imaginam que a profecia é devaneio. Que a cruz é um absurdo que jamais ocorreu. A fé exige uma resposta a um chamado especifico. Exige aceitar e deixar-se encher até transbordar da palavra de Cristo. Sem reservas, sem racionalismo, sem filosofias vãs ou vestígios da critica literária ou humanismo exarcebado. A Palavra de Deus se insurge contra a religiosidade. Não há fidelidade na pregação das Escrituras que não pregue a operação milagrosa. Não há outro evangelho que diga outra coisa que não considere com seriedade "Pedi e dar-se-vos-á". 
O evangelho é um grito de liberdade no meio do horror humano, uma revolta contra a condição da enfermidade, da morte e da dor. O Evangelho troveja sobre a interação do homem com seu destino, do homem com as forças supranaturais que compõe a existência. O Evangelho declara-se o PODER de Deus para salvação de todo aquele que crê. Ergue-se bradando a operação angelical, a resposta de oração, a manifestação dos poderes sobre todo poder que destrua o ser humano. O Evangelho é a revolta do homem que sofre contra a condição da impossibilidade diante da tragédia. O evangelho energicamente convoca filhos e filhas do Deus Todo-Poderoso a tomarem nas mãos as rédeas de situações que antes, não teriam controle senão da própria sorte. O poder é parte integrante do evangelho e a fé que transforma o nada em tudo, uma constante inalienável. Não há concessão de Cristo ou de Paulo para um evangelho que não invoque e aguarde RESPOSTAS. O próprio Cristo declarou sobre sua pessoa que ele é a DECLARAÇÂO de DEUS final para a questão do pecado e da morte. Que ele é a RESPOSTA, e uma resposta ruidosa, revoltada, raivosa, destrutiva contra o mal, uma resposta que invoca força e força descomunal para conceder AUTORIDADE absurda, continua, imperiosa contra tudo aquilo que qualquer criatura que habite este ou qualquer universo fizer malignamente contra os que absolutamente CREEM.
Não há Evangelho sem TRABALHO divino continuo. Não há Graça sem proteção, Amor sem resgate, chamamento sem AJUDA. Não há possibilidade de uma vida debaixo do evangelho que não seja uma vida debaixo de um jugo de PODER. Porque Deus não abre mão de CUMPRIR o que QUER cumprir. E quer QUER MUITO cumprir. Há um chamado da eternidade que poderia ser descrito assim:
"Vinde a mim os que têm sede e fome da Palavra divina". Porque não há Escritura que transite com a nossa humanidade sem transformar essa humanidade, sem empurrar essa humanidade até a plenitude profetizada para todo aquele que crê.

Corações







quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fantastic Harry

Magic music

Há um mistério na musica. Ela de certo modo é mágica, desde a matemática oculta nas harmonias e melodias e escalas, e como ela consegue expressar emoções.
Ela é uma forma de expressão da alma concedida como dom de Deus aos homens e aos anjos.


Hulk na Glifinóllia

O dia em que Hogwarts tremeu


Com certeza o jogo iria ficar muito interessante...

GladiVader

Cantares de Salomão - trecho



Canticos dos canticos


5
Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6
Não olheis para o eu ser morena; porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
7
Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes descansar ao meio-dia; pois por que razão seria eu como a que anda errante junto aos rebanhos de teus companheiros?
8
Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas do rebanho, e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores.


A história do amor de Deus pela humanidade pode ser cantada através de cantico dos canticos. 

Dos vários níveis de profundidade psicológica e espiritual, sob o manto de beleza poética do único livro das Escrituras que possui mais de 50 "harpax" ou palavras únicas no hebraico, não encontradas em nenhum outro trecho das Escrituras, há uma cena para o coração dos intercessores. 
"Desvia de mim os teus olhos que eles me pertubam"



Quando você fixar seus olhos em Cristo, através da fé, quando você orar convicto de sua Palavra, quando você se ajoelhar ou interceder com ousadia e prena certeza de Ele ouve, que Ele contempla, de que Ele recebe sua oração, o coração de Cristo arderá como de um noivo apaixonado pela sua noiva, como de um homem apaixonado por sua namorada. E quanto mais você interceder, será como se o ponto em que alguém desvia do olhar por estar envergonhado fosse alcançado.
O papel da oração é esse, fixar os olhos espirituais
em Cristo, até que Ele,
desvie seu olhar..






Balaão


Um imenso grupo de gente, incontável multidão se aproximava lentamente da antiga planície. Ali habitavam os descendentes da noite que se perdeu na história.

Os descendentes viram ao longe por semanas uma tocha de fogo que se elevava aos céus, como um redemoinho em chamas que anunciava que os que tinham destruído o Egito, agora se aproximavam. Quando amanheceu os reis do recém fundado reino de Moabe receberam a delegação dos forasteiros que solicitaram passagem por suas terras. Ao longe a multidão, agora guarnecida de uma imensa nuvem que como coluna de fumaça se elevava a frente de uma estranha tenda, uma enorme tenda que sobressaia sobre as outras, aguardava a resposta.
Os reis num misto de inveja e terror, disseram não. Não lhes importava as crianças, os idosos ou o quanto iriam ganhar de tempo. Não permitiriam que aqueles deuses estranhos, nem sua coluna de fogo, nem a tal coluna de nuvem, passassem pela terra dos seus ancestrais.

Os antigos reis observam quando o ancião com o cajado perto da imensa tenda recebe a notícia de que não poderiam passar.
A massa imensa de gente levou dias para se por em marcha. E levaria meses para chegar aonde pretendiam. Mas, isso não era da conta dos soberanos de Moabe.

Muitas noites com insônia se passaram. Depois de muitos dias a tal coluna de fogo e a tal coluna de nuvem reapareceram e com elas aquela inumerável multidão.



Os reis de Moabe e de outras terras chamadas Mídia em terror incalculável resolveram convocar o poder das trevas para impedir que aquela marcha insana continuasse. De boca em boca foi passada a torpe mensagem:

- Convoquem a Balaão.

Na densa escuridão da noite, durante o período que os trovões levam, antes do próximo relampejar, trepidavam patas ferradas dos corcéis negros, ferrando as poças da lama ocre no caminho lamacento até a lendário castelo do feiticeiro mais poderoso da terra. O alvo dos olhos dos animais resplandecia, junto a sua escura crina a cada raio que os iluminava. Montado sobre o negro animal, os mensageiros e das terras distantes de Moabe, com suas indumentárias escuras e encharcadas, gritam para os guardas à frente dos gigantescos portais da antiga fortaleza, na qual Balaão habitava. As imensas portas são abaixadas, enquanto eles ainda chicoteiam os alazões, ao sonido agora ocre, do trote nas pedras lavradas, recobertas de liquens acinzentados, do pátio castelar.


Da sacada superior, uma sombria figura observa a chegada dos mensageiros midianitas e moabitas. Deixando para trás suas cansadas montarias, caminham como arrastassem a si mesmos, até o grande salão de pórfiro e granito, enquanto um sombrio ajudante vai murmurando algum aviso para aquele que se assenta sobre uma gigantesca cadeira adornada de púrpura e de madeira ricamente trabalhada. Quase um trono. O mensageiro entra solene pelas portas palacianas, subindo até o lugar do grande salão rodeado de colunas de rosacrocita. Eles param subitamente e se ajoelham, enquanto as abas de suas vestimentas molhadas enchem como um vestido o lugar onde se abaixam. Na verdade, usam todos capas. Negras. Aquele que está sentado não se vira para cumprimentá-los. De costas ainda, levanta uma das mãos esqueléticas fazendo um gesto com a ponta dos dedos, sob o olhar malévolo e olhos semicerrados do sombrio homem ao seu lado direito. Os mensageiros se levantam e caminham, enquanto suas sombras se projetam na cortinada das colunas, através da luz das lamparinas acesas com óleo de baleia albina. O ruído de suas botas de couro molhadas sobressai agora no silencioso salão, reverberando a cada passo sobre o pórfiro impecavelmente polido. Próximo ao homem assentado, quando se achegam, ajoelham novamente em reverência. Fala então um dos mensageiros de Moabe:

— Ó! poderoso feiticeiro. Nossos guerreiros dalém, nas terras distantes, que batalham já a longo tempo, necessitam dos préstimos de tuas maldições. Os reis de Moabe e de Mídia me enviaram a ti para que, encontrando mercê diante de ti, dignasses a conceder-nos teus dons sobrenaturais contra um terrível povo que vem do oriente.

Quebrava-se o silêncio sepulcral através do murmúrio do vento soprando entre as frestas das pedras nas paredes. Soando tal som como fosse um antigo órgão tubular. O olhar do sombrio homem ao lado do feiticeiro, semicerrou-se ainda mais.
Finalmente o antigo feiticeiro se levantou. Arrastou a estranha roupa cheia de cangas e cordas com ossos partidos e dentes em quantidade que batiam uns nos outros, enquanto se apoiava ao bordão que possuía uma pequena caveira na extremidade, completamente enegrecida. Em suas mãos um colar de conchas e pedras, dando diversas voltas em suas mãos cadavéricas. Ele aperta as conchas com suas velhas mãos enquanto estica o indicador com horrenda unha em direção ao mensageiro.

— Que queres, tu de Balaão? Sabes que sobre quem lançar minha maldição, maldito será por toda a eternidade. Irão secar as fontes e corredeiras de sua terra, seus filhos morrerão ainda jovens de peste e as virgens já não gerará mais. Virá fome sobre as cidades, sequidão sobre as pastagens, doença no gado e nos homens. Não ficarão fracas e inúteis as mãos dos hábeis arqueiros? Não semearia eu terror sobre toda a terra? Que queres de Balaão, servo de ninguém?

- O rei meu senhor pede teus serviços. E te recompensará regiamente.

Balaão se arrasta sobre o pórfiro com uma risada aterradora. Encurvado se dirige a mesa e tomando de um líquido viscoso e cor de sangue, derrama a taça de prata enquanto gotas do líquido vermelho se derramam pelo chão. Ele se volta ao mensageiro, enquanto o barulho do bordão ressoa em todo o salão a cada passo de sua perna coxa. Então fala:


E que povo morto é este, quem serão os coitados e miseráveis sobre os quais se abaterá a palavra da maldição, que se farão como fantasmas e cujas vidas separadas para o desespero serão, que nação é essa que desaparecerá de sobre a face da terra, essa que eu terei o infortúnio de maldizer?

Os mensageiros se calam.

Balaão olha curioso. E grita:

- Respondam-me para que não morram, ainda de pé, mensageiros tolos!

Os céus relampejaram neste instante, tornando o olhar de Balaão ainda mais assustador

- É o povo d’além mar, cujos deuses destruíram a terra do Egito, aquele que de noite vai a frente a coluna de fogo e que ao amanhecer é precedido pela coluna de nuvem.

A taça cai da mão de Balaão. Rapidamente ele expulsa os mensageiros, dizendo que depois dará uma resposta.
Na noite misteriosa e chuvosa, relampeja quando os dois ajudantes misturam junto com o velho bruxo as poções, repetindo as preces e invocações de sacerdotes da antiguidade, de escritos de línguas mortas, e ritos que já não existiam.
Deixando de lado os deuses de Mídia e Moabe, esquecendo-se das divindades dos heteus e jebuseus, Balaão invoca a divindade protetora do povo além do mar. E invoca aquele que conhece por El Shadai, El Elion e Senhor. Escolhe chamar-lhe por Senhor.
Quando o invoca, Ele sente uma estranha presença. Uma poderosa presença. É ele.
Senhor havia chegado.
Senhor se apresenta ao feiticeiro. Balaão conhece pouco a Senhor. Não exigia sacrifícios humanos. Não falava ou agia como os outros espíritos com tratava. Na madrugada, claramente Balaão ouviu uma voz. E sabia quem falava com ele. Era Senhor.

- Quem são estes homens que estão contigo?

Tremendo Balaão responde: Balaque, rei dos moabitas os enviou para amaldiçoar o povo que saiu do Egito.

Senhor responde:

- Você não o fará. Eles são benditos.

E então se cala. A voz nada mais falou. Um feiticeiro só amaldiçoa um povo, se obter acordo com os espíritos que guardam tal povo. Ele os invocaria e veria o que eles pediriam para atender a Balaão. Mas não havia acordo com Senhor. Ele não negociava. Jamais.

Contrariado ele despede aos mensageiros.

- Vão embora, mensageiros de ninguém. O espírito que guarda ao estranho povo impediu-me de amaldiçoar ao estranho povo. Vão. Vão e não voltem mais.

Quando os mensageiros chegam ao amanhecer, ainda chovia sobre as planícies de Moabe. Balaque se desespera. Envia seus mais nobres príncipes com riqueza e recompensa como nunca antes um feiticeiro na terra, jamais fora agraciado. Eles chegam com ovelhas em multidão, bois, cabras e camelos. Trazem especiarias, azeite e mel, passas e damascos, vinho e leite. Mantas púrpuras e carmesim, vestidos bordados de azul e ouro.
Seus olhos faíscam com a avareza. Riqueza inimaginável.
Ele finge não se interessar. Porém ao ver tamanha riqueza, Balaão decide tentar negociar com Senhor. Mais uma vez.

Ele insiste permissão, ao menos para ir com eles. Mas, dentro de si maquina um plano. Ele invocará outros deuses e certamente haverá mais poderosos que Senhor. Ele só precisa ir.

- Vá com eles. Ao amanhecer. Mas só farás o que eu te disser.

Balaão concorda. Mentindo. Ele se ajoelha, como se pudesse enganar sua verdadeira intenção.


Ainda de madrugada, antes que amanhecesse, inquieto, preparou sua velha montaria. A mula. A velha mula. Rico. Rico, ele pensava. Porém, Senhor escutava seu coração.

Na subida dos montes em direção as fronteiras de Moabe uma velha mula se assusta. O velho animal empaca ao sentir o poder espiritual e a luz que só ela, a mula, enxerga. As crinas no pescoço acinzentado do velho animal se arrepiam ao ver a estranha criatura. E seus olhos se fixam nas mãos do anjo que carregam uma espada incendiada. Na região montanhosa Ela, a mula, quase esmaga a perna de seu dono. Ele espanca a coitada e continua a íngreme subida. Outra vez o ser aparece. E só ela, a mula, consegue enxergá-lo. Desta vez Balaão é empurrado contra a encosta rochosa. Descendo furioso do animal, ele o chicoteia sem misericórdia. Em meio aos gritos da mula, um assombro. Ela se vira para Balaão e dotada de repentina inteligência, deixando de lado os zurros, contra tudo que poderia se esperar de tal animal, ela fala.

- Porque me espancas assim? Já fiz algo contigo assim, nos muitos anos que sou tua montaria?

Balaão era um feiticeiro. Adivinhava pelas nuvens. Orava para árvores sagradas. Acostumado aos ruídos estranhos e as bruxuleantes manifestações de todas sortes de espíritos, das divindades em formas de animais, não estranha o acontecimento. Os animais em seus sonhos falavam. Ele simplesmente responde como se fosse natural conversar com um animal.

- Maldito animal, por duas vezes você quase me esmagou a perna!

Então seus olhos são abertos. Vê o que só sua mula via. O ser com uma espada incandescente. Ele cai de joelhos enquanto ouve agora, não mais a voz da mula, mas a voz do ser que se interpunha em seu caminho:

- Se teu animal não tivesse impedido, tu agora estarias morto. Foi essa a ordem que foi te dada?

- Não.

- Espera o amanhecer e vai com aqueles que eu ordenei.






A visão se desfaz. Balaão entende que nada pode esconder diante daquele, que tudo vê.

O feiticeiro volta para casa e ao amanhecer sobe até as montanhas, acompanhado de comitiva real dos moabitas.
Então chega ao cume dos montes ao entardecer, no momento em que a nuvem branca que se eleva da terra a frente da multidão, próxima a grande tenda, tornár-se em chamas e incandescer. A face de Balaão e as terras de Moabe se iluminam com as chamas da coluna que se ergue na frente da tenda do santuário, do Deus do povo d´além do mar. Balaão sabe que nada poderá fazer. Invoca suas divindades e faz seus ritos, mas não são os espíritos ancestrais que vão ao seu encontro. É ele. O protetor daquele povo. Senhor. El Shaddai. Tomado de um poder que arrebata suas entranhas e que lhe enche de palavras, profere:

De Arã, me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, denuncia a Israel.

Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia?

Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado.

Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.



Balaão sabia que ao pronunciar aquilo, perdia todas as riquezas prometidas. Mas nada podia fazer. Era o Senhor que falava através dele.
Quando descem do monte naquela noite, ele ainda almeja a riqueza que lhe escapou. Ainda anseia pelo ouro que lhe foi ofertado.
Então sua alma de feiticeiro fala mais forte, do que o dia em que se tornou profeta.
Ele olha para Balaque e diz:

- A única chance de Moabe, é que eles se afastem do Senhor. Usem suas mulheres mais belas. Seus ritos mais torpes. Mexam com o desejo humano. Tornem os filhos deste povo, adoradores de deuses desta terra. Contaminem sua herança. E então, vencereis...




Os conselhos de Balaâo são seguidos a risca. Milhares de mulheres moabitas e midianitas são convocadas para festividades que durariam semanas, concedidas as mais nefastas e torpes divindades de Canaã. E os ritos que misturavam prazer e vinho; incenso e orgias, contaminou de modo profundo a Israel.
Até que veio a praga. E milhares morreram enfermos.


Meses se passaram quando outra comitiva convocou o mesmo Balaão. Agora para uma guerra. Israel, tendo Moisés como comandante viria contra as forças de Balaque e Moabe.

Os exércitos se aproximam numa multidão considerável. Ao longe se destaca a figura torpe do bruxo dos bruxos. Segurando seu bastão enegrecido e invocando suas divindades, qual um sacerdote de poderes negros, ele amaldiçoa ao exército inimigo. Ele amaldiçoa a Moisés.

O profeta olha para o imenso exército e experiente exército. Olha para os doze mil separados contra a superioridade inimiga.

E de longe, encara a Balaão. O cajado negro levantado sobre o monte o denuncia.

Um segundo bastão é levantado. O cajado de Moisés. E Israel parte para a batalha sangrenta.
O exército do mago contra o exército do profeta.
Não. Contra o exército de Senhor.

Naquele entardecer um exército inteiro morre, junto ao seu feiticeiro.



Os moabitas foram proibidos de sequer se aproximar da tenda da congregação. Nenhuma geração jamais teria o direito de adorar ao Deus de Israel nem na tenda da congregação, nem no templo que um dia se ergueria em israel.



...Nenhuma geração...