quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Nephilin




Nephilin.

As duas primeiras genealogias de Genesis

Primeira:

“Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. Viveu Adão centro e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.” (Gn. 5:1-3)

A Composição da Lista

Hebraico          Português
Adão

Homem  
Sete

Apontado, determinado  
Enos  

Mortal  
Cainã 

Desgraça, pena, aflição;  
Maalalel

O Santo Deus  
Jerede

Descerá  
Enoque

Ensinando  
Matusalém

Sua morte trará  
Lameque

Desesperado, sem esperança  
Noé 

Descanso ou conforto


Segunda

6  E saiu Caim de diante da face do SENHOR, e habitou na terra de Node, do lado oriental do Éden. 17 E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu, e deu à luz a Enoque; e ele edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade conforme o nome de seu filho Enoque; 18 E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael e Metusael gerou a Lameque. 19  E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá.



Em algum momento em Genesis as famílias se agruparam em duas grandes unidades. A determinada descendência humana, clã ou grupo familiar, foi dado a denominação de "filhos de Deus".  Eles eram parentes próximos ou que tinham ligação direta com a genealogia primordial mostrada lá em Genesis, eram descendentes diretos de Lameque, ou de Enos ou de Jarede ou de Enoque ou de Noé ou de Adão ou de Metusalém, etc. Todo o restante da raça humana que não veio deste clã nesta época descendia de CAIM. Há outra genealogia que procede de CAIM.  CAIM emigrou para o Norte ou para a Europa. Quem foi a esposa de Caim? Uma das descendentes da genealogia de Adão em Genesis, da terceira, quarta, quinta geração. Ele pode ter se casado 60, 120, 300 anos após o nascimento da terceira geração. A geração de CAIM na verdade se inicia centenas de anos após a de Adão. Essas duas grandes famílias humanas não mantiveram contato, por séculos. Porém em dado momento da história elas se reaproximaram.  E havia uma diferença entre a aparência das moças das duas famílias. Tão impactante aos olhos da descendência da genealogia de Adão que eles as denominaram "formosas".  Isso fez com que alguns casassem com os descendentes da genealogia de CAIM. Os que nasceram desta união também ganharam características únicas. Alguns tiveram grande estatura. Tornaram-se os maiores (em estatura) homens e mulheres que a terra já havia presenciado e foram apelidados de Nephilins, gigantes.  Por sua estatura, ao aprenderem as artes de defesa/luta já de conhecimento da descendência de CAIM tornaram-se líderes, generais, guerreiros, chefes de renome da antiguidade. As fábulas judaicas queriam fazer crer que a expressão “filhos de Deus” se referia aos anjos, mas tal denominação só é dada aos anjos séculos depois, e dos anjos o grupo que possui este título é obediente ao Senhor e jamais participaria de um ato contrário a vontade de Deus, ainda que pudessem fazê-lo, o que não é o caso. Os demônios ou anjos caídos jamais receberam tal titulo e são seres espirituais, graças a Deus, não geram filhos humanos. Os Nephilins pereceram no dilúvio. Porém...pensemos nas oito pessoas que estavam na arca, Noé e sua esposa, seus três filhos e suas respectivas esposas. Toda a raça humana descenderá dessas oito pessoas. Quanto as três esposas dos filhos de Noé. Não sabemos de que genealogia descendiam, poderia ser que uma delas ou mesmo as três tivessem parentesco com a segunda genealogia. Isso significa que elas trouxeram dentro de si os genes que um dia dariam origem em determinada combinação a um grupo chamado Enaquins. Os Enaquins representavam um povo que nasceu de um gigantesco homem de nome ENAQUE.

Estes eram Gigantes descendentes dos Nephilin (Números 13:33) também conhecidos como Enaquins. - Aqueles que têm pescoço comprido.
Enaque
Hebraico - Pescoço comprido. Números 13.33.
   33 Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.

Os nephilins originais não morreram no dilúvio? Porque então é dito que os Enaquins são DESCENDENTES dos Nephilins?

Quem diz isso são os ESPIAS enviados por Moisés, os mesmos que difamaram a terra e quase colocou o plano da conquista de Canaã a bancarrota. Era a opinião DELES. Estavam apavorados com o tamanho deles e só podiam lembrar das histórias que ouviam, quando crianças, sobre os nephilins. Mas, não estavam de todo errados, o que deu origem aos gigantes antidiluvianos também ocorreria com relação a Enaque.


Se vou seguir



Se vou seguir

No caminho
Não quero ir sozinho
Agarre minha mão

O prazer de tua companhia
É como a vida
É parte de mim

Não vejo beleza nas flores
Quando não estás
junto de mim

Não sinto a força do vento
Se em meu pensamento
Eu não te sentir

Se vou seguir neste tempo
Não foi minha escolha
Somente nasci

Porém entre os montes gigantes






Ou vales errantes
Não vou abrir mão

De ter você do meu lado
Repartir cada passo
Até completar

Minha vida.



Welington Corporation

Estudo sobre Comunhão



Estudo sobre Comunhão

O que significa cultuar a Deus? Para nós que somos cristãos é o ponto maior de nossas vidas. De tudo que a vida poderia oferecer, o culto deveria ser o centro de nossa vida.  Nós céus, o apogeu de tudo, a maior manifestação da vida dos seres celestiais é o culto ao Senhor. Na unidade dos seres viventes, arcanjo,  anjos e anciãos, a plenitude da Eternidade é uma solenidade de adoração ao Cordeiro.

Apocalipse proclama depois de angustiosos momentos celestiais:

Apc:5:9:
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;

No momento em que Jesus se dirige ao trono para exercer domínio sobre o universo que ele resgatou das mãos do diabo, e a partir do qual irá limpar de toda sujeira.

È o motivo maior para o qual fomos criados. Celebrar a Deus. Nossa vida deveria ser uma celebração que nunca termina,  e o culto, o lugar onde os céus tocam a terra, como na visão de Jacó:

Gn:28:12:
 E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela;

Sendo assim,  uma lugar milagroso onde vamos nos encontrar com a presença divina, sublime, santa, separada de todas as coisas, capaz de maravilhar, transformar, regenerar, curar, quebrantar e operar sinais, prodígios e maravilhas, poderosa para fazer tremer o espírito humano de um modo único.

II Cr:5:13:
 E aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do SENHOR;
II Cr:5:14:
 E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR encheu a casa de Deus.

O culto é o lugar que os regenerados se encontram com os seres celestiais, com os anjos.  Onde o homem comunga com o Criador. Onde os salvos percebem um pedaço do céu. Onde um povo celestial, celebra sua identidade com um reino que jamais passará. Onde pecadores são justificados. E onde justificados são glorificados (recebem glória, posição diante de Deus, são confirmados por ele como servos e filhos).  Onde o Espírito Santo se une ao espírito do homem fazendo-o clamar Aba, Pai.

Sendo assim, o que mais importa que façamos num culto é termos comunhão com Deus, com seu Espírito e uns com os outros.

Este é o objeto, o fruto maior, a benção, a finalidade do culto.

Comunhão.

Jo:17:21:
 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Jo:17:22:
 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

Definição muito profunda de Comunhão:

Tornar-se um com Deus

Definição profunda de Comunhão:

Comunhão é o processo pelo qual nossas partilhamos nossa vida de modo profundo e íntimo com Deus, e através do qual Deus partilha Sua Vida de modo profundo e íntimo conosco.

O que damos para o Senhor, esse partilhar com Deus, produz:  sonhos, angustias, medos, louvores, cânticos, lágrimas, adoração, oração, súplica,  desejos, vontade, alegria, vida, fé, obediência, temor, esperança, alegria, júbilo.
O que Deus dá para nós, esse partilhar de Si conosco, com a Igreja produz: visões, revelações, cânticos espirituais, Salmos de adoração, quebrantamento, manifestações e operações sobrenaturais, unção, autoridade espiritual, libertação, regeneração, santificação, justificação, conhecimento de coisas ocultas, manifestação de profecias, serviço e ministração angelical, transformação em sua imagem pelo poder de Sua pessoa, sinais, prodígios e maravilhas, vocações, ministérios, curas e confirmação de nossa salvação.  Isso é comunhão de modo PLENO
De modo RESTRITO, nomeando o processo no culto, que ocorre durante o ATO da celebração, podemos afirmar:

Toda a benção alcançada durante um culto, desde que Abel ofereceu seu sacrifício e foi aceito, até os dias de hoje, depende da comunhão com o Pai.  Sem comunhão não existe manifestações dos dons do Espírito Santo.
Sem comunhão Deus não se agrada de um culto. E todo processo, palavra, ato humano que quebra a comunhão de um culto, que impede que a comunhão se torne plena, tem que ser extirpado do culto.
O objetivo do louvor e da adoração e sendo ousado, da pregação, é promover a perfeita Comunhão da Igreja, do Corpo de Cristo.

Paradigmas da Comunhão

1)     Jesus é o centro de todas as coisas. Não o homem.
.
2)     A vontade de Deus é a coisa mais importante de uma celebração, deve-se percebe-la, busca-la, sem a orientação do Espírito Santo a comunhão não pode ser alcançada.
3)     A comunhão é a meta mais preciosa do culto da Igreja

4)     A Igreja necessita de liberdade espiritual para promover a manifestação dos dons, tempo para expressar sua adoração e seus sentimentos, para invocar e celebrar sem interrupção a Deus


5)     A comunhão é como cristal, quebrada por qualquer atitude fora da vontade de Deus num culto.

6)     O Espírito Santo se ofende. Se entristece. Ele é manso, educado, suave, compassivo. Grosserias, desunião, raiva, mentira, falsidades, hipocrisia, indiferença,  desrespeito humano, conduta indevida, postura soberba, atitude sensual, palavra humana não autorizada por Ele,  determinam o término da unção de um culto, de tal maneira que pode não haver restauração da comunhão seja do culto ou mesmo a rejeição da comunhão de toda uma igreja de modo definitivo e irremediável. Como exemplos máximos, o templo de Jerusalém e a sinagoga dos fariseus.


 Ez:12:2:
 Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde

7)     Princípio da Unidade das vozes:  A igreja precisa ouvir o que canta, sua própria voz. 
8)     Apupos, assobios e aplausos são características de shows. A característica de um culto ungido é a manifestação de cânticos espirituais ( hinos e cânticos dados pelo Espírito Santo, cuja melodia e letra, em línguas estranhas ou português é de origem sobrenatural),  salmos cantados, recitados (poesias de exaltação, originadas no culto, fruto do coração do adorador, com ou sem melodia), expressões de adoração, choro de alegria, alegria sem choro, quebrantamento, visões, revelações, profecias e a manifestação da unção.
9)     Princípio da Continuidade: Um culto deve desenvolver-se com envolvimento de oração, louvor, meditação, uma atmosfera crescente de comunhão sem quebra desta continuidade.

10) Princípio do sangue.  A Igreja deve banhar-se no sangue de Cristo antes de iniciar o louvor. Heb:10:19: Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,  A entrada no santuário deve ser precedida do sangue. Processo da justificação e da confissão dos pecados. Do perdão.

11)   Princípio do silencio. Devem existir períodos de silencio para meditação. Para busca. Para ouvir. Para preparo dos profetas. Para preparos individuais.

12) Tem que haver espaço para a manifestação dos dons. Para contar as visões. Os que possuem os dons tem que ter ousadia para interromper o culto se necessário para manifestar a vontade de Deus. O que é entregue pelos céus é para ser usado na terra.  O que é dito no coração tem que ser ouvido sobre os telhados. Incentivar as gerações novas a despertarem e a viverem a realidade dos dons e do caráter sobrenatural do Corpo de Cristo.

Os Patamares da comunhão .

A unção deve ser seguida.  Se a preocupação maior é a comunhão, ela deve ser considerada essencial.  Não de deve interromper a unção. Não quebrar o que Deus está fazendo.  Muitos milagres não serão realizados porque patamares superiores de comunhão não foram permitidos à igreja. Na medida que os dons espirituais são manifestos, o poder de Deus se torna mais eficaz.  Mais percebível. O processo gera meditação. Gera concentração. O desprendimento das realidades do mundo, um despertar de uma consciência que chamarei de CONSCIENCIA DE ETERNIDADE, quer dizer, entender e sentir de modo poderoso que Deus está agindo e realizando coisas ocultas, maravilhosas, santificadoras e edificantes. A manifestação do poder de Deus gera sentimentos novos, percepções e alterações do modo de vermos e sentirmos o universo. Pode ser aterrador. Não foi sem causa que a comunhão é um ato de OUSADIA.
O mais ousado de todos os atos humanos.

Welington J F.

Comentário sobre  Meditação 

Sl:104:34:

 A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no SENHOR.
Sl:119:99:

Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.

A meditação é chamada de disciplina espiritual, faz parte do escopo de atividades necessárias para pleno exercício da fé.
As três principais disciplinas espirituais são:

Meditação, Oração e Jejum.

 Meditar é pensar de modo profundo sobre um determinado assunto.  Ela envolve a nossa imaginação, nossos questionamentos, nossa busca de respostas. Ela trás à memória acontecimentos espirituais, associando-os com nossa vida. A meditação trás a realidade bíblica e as manifestações do Espírito para dentro de nossa vida.  È o momento em que você percebe quem é, o que está fazendo, onde você está em Cristo, como você chegou a essa situação. É o momento no qual você percebe o que está fazendo, as implicações, a profundidade de seus atos e a conseqüência deles, na esfera do Reino. É o despertar da alma. Meditar é deixar de lado sua lógica, suas barreiras, seus dogmas, e se ver nu. Se encontrar consigo mesmo numa rua escura e deserta.
1)     Ela atua no sentido de  conhecermos a nós mesmos, as asneiras que estamos fazendo, os desvios de conduta, as necessidades de poder e unção, assim como dos frutos do Espírito.
2)     Ao meditarmos vemos coisas que não percebemos imediatamente. Compreendemos de modo profundo coisas que de outro modo JAMAIS FARÂO PARTE DE NOSSA VIDA ESPIRITUAL.
3)     A meditação abre janelas de imaginação dentro de nós, fazendo com que VEJAMOS textos bíblicos, visualizando-os em espírito.
4)     A meditação produz VISÕES da bíblia, por assim dizer, dentro dos nossos corações.

Por ela podemos sentir o vento balançando as roupa do sacerdote a medida que ele se aproxima do altar de sacrifício.
Por meio dela podemos ver o brilho do sol mudando a tonalidade e os reflexos avermelhados nas pedras preciosas do peitoral do juízo, no éfode do sacerdote,  a medida que ele carrega a bandeja prateada contendo sangue em direção ao lugar santíssimo.
Por meio dela enxergamos a mulher levando cotoveladas, rasgando a roupa, bufando, se arrastando e esticando a mão enquanto alguém coloca a mão no seu olho esquerdo, tentando desesperadamente tocar as vestes de Jesus.
    
A grande responsabilidade dos obreiros é levar a Igreja a um estado de meditação. O louvor ou a pregação que não produz meditação é falho. Incompleto. Igrejas que não meditam não crescem e não se edificam.

A intelligent Cat


Pedagogia e Obras Industriais



Aplicação de Pedagogia para obras Industriais


A obra industrial é uma situação temporária que possui um prazo definido para acontecer, situação total ou parcialmente definida por um projeto que necessita de diversos níveis de mão de obra qualificados reunindo pessoas de diversas regiões do pais e as vezes fora dele.
As pratica didática e a pratica tecnológica industrial diferem sensivelmente. As praticas acadêmicas ou escolares, a formação seja técnica, gerencial serve como base, Porém a verdadeira escola de aprendizado profissional é que denominamos “campo” ou o exercício continuo da carreira ou atividade escolhida. A realidade profissional dispõe de situações que não são factíveis de serem recriadas em laboratórios ou praticadas nos locais de ensino/estudo porque envolvem equipamentos que só podem ser custeados para suas finalidades industriais. Os diversos simuladores por sua vez, modelos computacionais, virtuais ou equipamentos ou plantas preparadas para isso possuem os limites de serem sistemas isolados e não há como simular as interações existentes entre os diversos processos complementares que vão além da capacitação no uso de uma ferramenta ou de um equipamento ou mesmo da operação de uma planta industrial. Há além da tecnologia empregada a interação de dezenas de equipes, algumas delas multidisciplinares com geração de inúmeros documentos, relatórios de inspeção, acompanhamento, auditoria, certificação, testes e qualidade que só ocorrem na maioria dos casos durante a execução de uma obra industrial. Uma ciência em movimento que acompanha a duração da execução da obra.
Os saberes não estão limitados ao campo da engenharia adentrando nas áreas das ciências sociais, administrativas, e na área nebulosa da experiência prática dos executores.  Uma vez alicerçada ou definida uma determinada prática de engenharia, exemplo, montagem de trechos de tubulação de grande diâmetro na vertical para equipamentos maiores que 40 metros de altura, será justamente criado um tipo de profissional capacitado nessa determinada área que é fruto da experiência adquirida, acumulando as práticas de segurança, os acertos de cálculos e recursos de engenharia de  andaimes, solda, planos de içamento e tudo o mais que fez parte da dita montagem. Além de serviços especialíssimos temos os saberes que são oriundos da prática continua que geram capacidades ou habilidades que exigem um prazo razoável de execução continua para serem bem realizados, como o caso de realização de soldagem em determinadas posições, amarração de arrumação de multicabos em painéis de rearranjo de instrumentação, emendas de fibra-ótica, montagem de andaimes. Do serralheiro ao planejador temos a necessidade da experiência para transformar a teoria limitada da sala de aula, do curso de formação, da academia, da instituição de ensino, na prática de obra.
Cada obra é uma história, possui características próprias, suas dificuldades inerentes a sua realização. Mudam os materiais, avançam-se pontos em tecnologia, plataformas de software e hardware evoluem, as condições de estaqueamento, de solo, inúmeras variáveis são únicas, referidas a posição geográfica, ao clima, até a época da instalação da unidade industrial. Dois projetos absolutamente idênticos não existem. Porque mesmo que fosse possível a fabricação dos equipamentos com as mesmas especificações as variações físicas, químicas, as mudanças introduzidas no processo de fabricação da matéria prima, ainda que aparentemente irrelevantes levam a mudanças de planos de soldagem, nos resultados de testes, nas avaliações. Os defeitos, os vícios, os erros, sempre ocorrem em todos os fornecimentos. Nenhum fabricante pode garantir a perfeita funcionalidade de todos os componentes que compõe uma máquina, apenas garantindo a perfeita funcionalidade do mesmo após a aplicação de processos de assistência técnica, após correções, após a validação das situações de montagem. Cada montagem pode impor um ônus à planta montada que varia desde aplicação inadequada de dispositivos secundários até a descalibração de instrumentos ou desalinhamento de equipamentos mecânicos em virtude do transporte.
Diversos equipamentos que irão compor uma futura unidade industrial são fabricados em diversas partes ao redor do globo e são despachadas por meio de transporte marítimo sofrendo a influencia das questões relacionadas a corrosão. Muitas vezes os materiais não sofreram aplicação imediata ficando armazenados em containers ou em pátios de estaleiros aguardando os tramites alfandegários, ou desembaraço para poderem ser enviados aos canteiros de montagem.
O profissional recém-formado não aplicará seus conhecimentos limitados num mundo idealizado, e nem enfrentará na maioria das vezes dificuldades que possam ser tratadas a luz daquilo que aprendeu. Porque as realidades técnicas se interconectam com as questões de logística, com as questões financeiras, com situações de fabricação inesperadas, com indefinições de projeto ou com o simples fato de haver um equipamento que não pode ser montado por falta de mão de obra especializada para tal.  Ou por falta de assistência técnica para tal. Os prazos estimados para realização de uma obra muitas vezes são fruto de análises parciais ou sobre bases irreais, fazendo com que a equipe trabalhe a partir de cronogramas realizados com engenharia reversa, onde se parte da data final até a data de inicio do projeto/obra para estimativa dos recursos necessários.
As obras não serão realizadas em algumas áreas por profissionais experientes pela simples razão que as mudanças na temática industrial e o fluxo de industrialização mundial caminham de modo imprevisível de mãos dadas a um plano econômico governamental que inviabiliza a manutenção de um contingente de técnicos/engenheiros capacitados/treinados e com a experiência necessária nas quantidades que a carteira de obras industriais de uma determinada região permitiria.
Transitam na obra o grupo recém-formado, os trainnes, pessoas deslocadas de suas funções por terem sido contratadas por terem trabalhado em obras similares ainda que em funções diferenciadas, ou simplesmente porque possuíam um período de obra que lhes concedesse tempo de experiência industrial no currículo.
Um prazo apertado para realização de uma tarefa complexa sendo exercida pela mão de profissionais inexperientes em ambos os lados, tanto dos que a executarão propriamente dita, como daqueles que a receberão para operar a unidade e também daqueles que fiscalizarão ou supervisionarão a sua real execução.
O portfólio de projetos trabalha com inúmeras variáveis que podem gerar as mais diversas crises possíveis de serem geridas. E diante de um quadro de complexidade que depende da maturação e tamanho de um determinado projeto faz-se necessário uma visão pedagógica que abrace essa zona-fantasma, essa realidade temporal complexa que ocorre de modo diferenciado de outros momentos justamente durante a logística de execução de uma obra industrial
È necessário ter em vista que uma abordagem dinâmica deve ser aplicada, uma pedagogia de guerra, uma visão em que os conteúdos que serão ministrados sejam efetivamente ministrados num curto período de tempo com aplicabilidade imediata e tremenda qualidade para aperfeiçoamento e provisão de recursos de capacitação profissional.
O mundo da obra é semelhante ao mundo do jogo proferido pelo filosofo escritor de “Lúdico”, ele terá uma jurisprudência e leis criadas a partir de regras contratuais únicas, com prazo de prescrição (prazo contratual), e totalmente dependentes dos regimes legais internacionais e regionais a eles atribuídos.
Seja no atendimento a legislação ambiental, ao universo jurídico das leis civis e criminais, ao atendimento das portarias das agencias reguladoras, das constituições estaduais, das normas reguladoras e portarias do ministério do trabalho e a normalização internacional.















O que é necessário conhecer e constitutivo para realização de uma obra industrial?
Quais são os saberes necessários, para perfeito desenvolvimento das competências e capacitações e da interdisciplinaridade?

Primeiro entender a essência da interdisciplinaridade. Ou mais que isso da interconexão entre os campos de saber distintos, que abraçam cada um diversas disciplinas. Acima da interdisciplinaridade existe a universalidade.

A fusão de vários conhecimentos geram em si uma saberes generalistas que agem como integradores.
As relações de uma obra geram perfis de profissionais não formados pelas faculdades. O mais próximo que teríamos em essência seriam dois grupos

Gerenciamento de Projetos
Gerencia de Qualidade.

Não existem faculdades especificas nessas áreas e mesmo que houve ainda restariam outras necessidades que integram

Questões de Logística complexa
Questões jurídicas
Questões de certificação, psicosociais, ambientais, técnicas e as disciplinas praticas ou ofícios.



O corpo gerencial deve agir de um modo unificado como se fosse um único individuo. A Integração desses processos é a saída, e o ensino integrado, a capacitação integrada, a solução.
Cada um deve aprender sobre seu universo e seus limites, levando em conta a temporalidade a inexperiência e ou experiência dois participes, onde o conhecimento migra, difunde-se, desdobra-se, perpetua-se. Deve haver uma fonte de informação gerivel, disponível, confiável, renovável. A visão do conhecimento integrado deve ponderar os recursos humanos, suas necessidades, sua supervisão, sua coordenação.

Da redação da Welington Corporation


image


domingo, 25 de novembro de 2012

Welington Corporation

Este Blog é uma visualização dinamica do Blog Welington Corporation
em http://wellcorp.blogspot.com

A Welington Corporation convida a você, sim você, a apostar os sonhos e a vida, as expectativas e toda a esperança na absurda proposta de que Cristo é o que é.
Deus conosco
Convidando você a ir contra a maré, contra todos os milhares de sites e as milhões de vozes que dizem que ele é somente a fada madrinha de Cinderella um pouco antes de morrer pelas mãos de Rumpelstiltskin

E a encontrar a alegria outrora perdida;









sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NARCISA


Narcisa nasceu com 2300 g numa tarde de inicio de primavera dia 22 em setembro no Hospital Sírio Libanês, filha de Bellinda Marcondes Andrada, carioca de 26 anos, de olhos castanhos e tês branca, natural de Niterói, que odiava ser chamada de papagoiaba, dona de uma pequena loja de artesanato, descendente de italianos e filha de Geraldo Gusmão Lancellote, gaucho que imigrou dos pampas ao Rio de Janeiro para trabalhar numa Consultoria de software, dono de um largo sorriso, robusto e de avós alemães. Os amigos de Geraldo gostavam de dizer que era bom ter um participante da Tavola Redonda como amigo.  Moravam na Tijuca, próximos a Conde de Bonfim, numa velha casa em constantes reformas. À menina deram o nome de Narcisa. Narcisa Marcondes Andrada Lancellote.  
Narcisa crescia normalmente como qualquer criança de sua idade. Pelo menos até os dois anos de idade. Foi quando os pais perceberam que sua filha era um pouco “diferente” das demais crianças de sua idade. Haviam comprado um quebra-cabeças de
5000 peças e estavam montando ele no chão da sala, enquanto Narcisa estava sentada no sofá apertando aleatóriamente os botões do controle remoto. Bellinda foi até a cozinha pegar alguma coisa para comer e Geraldo atender ao telefone. 
Dois minutos depois quando chegaram na sala viram todas as peças do quebra-cabeça espalhadas por toda a sala, pelos corredores, sobre as almofadas, em cima dos móveis. Sobre a televisão. E Narcisa olhando atentamente a sua obra. Os pais riram com o quadro caótico das peças espalhadas por toda a casa. Mas foram parando de rir a medida que a menina foi até o quarto e trazendo na mão uma peça aleatória a encaixou exatamente onde deveria se encaixar. E depois foi até a televisão e encaixou a terceira. E depois foi ao final do corredor e trouxe a quarta peça. Por incansáveis três horas a menina de dois anos andava pela casa e sempre trazia as peças exatas. Duas, seis, dez peças de cada vez. Então ela completou o gigantesco quebra-cabeça, sentou no sofá, sorrindo se deitou e dormiu exausta, na frente dos assustados pais.



Narcisa sorria.
Sinistra e discretamente.
São exatas oito horas da manhã. Narcisa, sete anos de pura e genialidade maligna, caminha lenta e suavemente em direção ao monitor de seu andar na escola em que reside. Faltam 20 minutos para o fim do mundo, e ela será a causadora dele.  Esfregando as lentes de seus grossos óculos, Fernando, o zeloso monitor das crianças irrequietas e festivas do Colégio Arte e Intenção, não imagina que em sua direção naquele exato momento caminhava o quinto cavaleiro do apocalipse.
A pequena e doce Narcisa. De olhos meigos e lindas tranças negras que ultrapassavam sua cintura, olhos acinzentados e brilhantes, pele branca como de uma harpia e lábios vermelhos como tomate colhido na véspera.
E tendo no coração a tormenta.
Arrasta solenemente Matilda, sua sofrida boneca de pano, Fernando conhece a boneca encardida que Narcisa arrastava desde que entrou na pré-escola cerca de dois anos antes. Coincidentemente a mesma época do incêndio, da invasão das vespas, um pouco antes da explosão do microondas da cantina, logo após o curto-circuito causado pela inundação do segundo andar.
O a boneca sempre era arrastada por uma das pernas enquanto a cabeça ia batendo pelos degraus enquanto subia as escadas ou as descia, sempre correndo.
E eis que vinha Narcisa. Fernando passa a mão pelo nariz e levanta a lente em direção da menina, que fica meio distorcida na lente, parando como um fantasma diante de sua mesa no meio do corredor, imóvel.  
Fernando abaixa a cabeça em direção da menina que lhe sorri docemente. Por algum motivo estranho sempre que a Narcisa chegava à sua mesa o colégio ficava num momento de absoluto silencio. Talvez fosse só uma coincidência, porque instantes após voltava o som das vozes e da algazarra das crianças. 
- Fale Narcisa, o que você deseja? Pergunta o prestativo e inocente monitor do segundo andar.
- Sabe... “seu” Fernando... eu... tô com dor de cabeça... eu estava brincando com a “luzinha” azul... e de repente comecei a ficar meio enjoada...
- “Luzinha azul”? Que raio de “luzinha azul” é essa Narcisa? Pode mostrar para o tio? O que você está sentindo, querida?
- “Tô meio enjoada...”
- Calma, vou te levar para a enfermaria, mas antes mostra pro tio a “luzinha azul”.
Narcisa balança docemente a cabeça esfregando os olhos e aponta para o pátio da escola. 
Fernando leva-a pela mão e pede para que ela indique o local onde está a tal da “luzinha azul”. Quando chegam ao pátio, ela aponta para uma caixa. Uma pequena caixa. A caixa tinha algumas inscrições. Era metálica e parecia muito pesada e possuía um símbolo.  Antes de ser monitor Fernando trabalhou alguns anos em  áreas industriais. E conhecia muito bem o símbolo que estava na caixa. Significava “perigo – radioativo”

Narcisa inocentemente aponta para o artefato metálico e após para alguma coisa que parece brilhar logo após a caixa.
O monitor do colégio mandou isolar a área. Chamou a policia, o corpo de bombeiros e até aos fuzileiros navais. A rua se encheu de curiosos. Um cordão de isolamento foi armado enquanto retiravam as crianças do colégio, no mesmo momento em que ambulâncias chegavam e um carro de técnicos da comissão nuclear. Dois técnicos vestidos de roupas a prova de radiação saíram dos veículos munidos de medidores de radiação e roupas especiais. Pais chegavam com seus automóveis em profusão, enquanto estações móveis de televisão se posicionavam diante do que parecia ser o quadro de um ataque terrorista. Na verdade uma equipe tática do exército despejou cinqüenta e dois soldados de três caminhões ao lado do colégio. Houve um telefonema anônimo naquela manhã para o ministério do exército, mas ninguém deu muito crédito porque a voz que realizou a denuncia era de uma criança. Especificamente, a voz de uma menina.
A confusão ficava maior a cada momento, a equipe médica proibiu a saída das crianças da área isolada enquanto não fosse verificado se havia contaminação radioativa de alguma delas.
A primeira criança a ser examinada foi a Narcisa, que felizmente não apresentava nenhum vestígio de contaminação.
Os pais furaram o bloqueio em direção às crianças recém-liberadas, mas foram contidos pela barreira de militares.

Foi quando finalmente começou o tumulto.
 
 



Indiferente a gritaria e a histeria da multidão, uma criança sorria.
Sinistra e discreta.
Narcisa...

Não. Nunca encontraram nenhum vestígio de radiação no pátio do colégio. Sim. O artefato era falso. A “luzinha azul” era só uma lâmpada com led. Um led azul.
Não. Nunca descobriram o autor da proeza.
Narcisa ganhou uma semana em casa.
Para se recuperar do trauma.


Da redação da Welington Corporation
  

How to train your Dragon





 
How to train your Dragon
 








O desenho animado possui uma legião de fãs espalhados ao redor do globo.  Ele possui cenas belíssimas, desenvolvendo de modo lírico diversos temas, tendo como pano de fundo a improvável história de amizade entre um dragão e um viking. Soluço é um adolescente vivendo num mundo no qual não se adapta, possuindo noções e uma natureza que é diferente de todos os seus compatriotas. Ele é um “nerd” descolado num mundo de violência, a qual abomina. Tentando se sentir aceito pela comunidade faz o que todos fazem, ou o que todos sabem fazer a eras imemoriais, caçar dragões, sem questionar se isso é algo correto ou não, induzidos por suas crenças e literaturas diversificadas, amarrados aos seus conceitos, que são a base de sua cultura, treinados para serem caçadores de dragão, desde sua meninice.
Dele se espera, sendo o filho do Rei que siga os mesmos passos. Mas ele se recusa a aceitar esse fardo de ser algo que não sente que deve se tornar.
Acidentalmente ele abate no vôo a um dragão e quando vai matá-lo descobre que essa não é a sua natureza e solta o animal, de um tipo de dragão considerado o mais perigosos de sua espécie. A partir daí começa uma amizade estranha em que o irreverente dragão vai se afeiçoando cada vez mais ao menino.
A dura custas ele convence sua inimiga que se torna sua maior amiga e depois em algo mais, que o modo como sues semelhantes pensam não é o correto.
Na história a aventura se mistura com a ousadia, reverbera amizade, depois em coragem e finalmente em sacrifício.
Há um Soluço amarrado em cada um de nós. Há um mundo no qual não nos enquadramos, há regras que não entendemos e há situações que compreendemos de modo claramente que não deveriam ser do jeito que são.  Há um clamor pela inimizade que não coaduna com ideais maiores que ressoa no interior. Haverão Soluços que se tornaram Vikings e se deixar levar pelas vozes ancestrais que querem derramar o sangue. Que dizem coisas idiotas sobre a vida e que aceitamos como se fossem declarações verdadeiras. Haverão vikings que se tornarão Soluços. Deixarão as suas armas de lado em busca da reconciliação.













quinta-feira, 22 de novembro de 2012

deveras

esférica e elíptica, óptíca e translúcida, alucinógena e deveras

Atitude!



Um pouco de rebeldia

m.o.p.c: Star Trek (2009)
↳ [1/2 fight/love scenes] Young Jim against the robot Officer

Mudando decisões

As vezes, uma decisão pode influenciar a vida de muitos.
 



(Source: cameronbaum)

Você sabe do Celso?





    Você sabe do Celso ?... 

    - Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente.

    Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
    - Qual e o nome do paciente?

    - Chama-se Celso e está no quarto 302.

    - Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem..
    - Bom dia, sou a enfermeira Lourdes...
    O que deseja?

    - Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!

    - Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
    - Aqui é o Dr. Carlos plantonista.
    Em que posso ajudar?

    - Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.

    - Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só!
    Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser
    retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.

    - Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!

    - Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?

    - Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302!
    É que todo mundo entra e sai desta joça deste quarto e ninguém me diz porcaria nenhuma. Eu só queria saber como estou...

     

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A premissa de Paulo

A premissa de Paulo

Paulo disse na carta aos Romanos:

porque não ousarei falar de coisa alguma senão daquilo que Cristo por meu intermédio tem feito, para obediência da parte dos gentios, por palavra e por obras, pelo poder de sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que desde Jerusalém e arredores, até a Ilíria, tenho divulgado o evangelho de Cristo; deste modo esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio;


Há uma escola de Evangelho maravilhosa nessa intenção do apóstolo. Uma escola espetacular. A criação de um ministério ou de uma comunidade deveria ter essa marca de qualidade. Um evangelho genuíno, original,  repleto de tremendas experiências pessoais. Repleto da autoridade necessária para edificação desse novo ministério.
Ele não imita o pre-existente, ele não comunica o que outros pregam, ele não ensina o que ouviu por intermédio de terceiros. Ele sabe o que prega, porque conhece o evangelho que o contamina e o impulsiona. Não que não sejamos afetados ou desconectados do restante do Corpo de Cristo, ou alheios aquilo que o Espírito ensinou
através de seus inúmeros ministros. Mas há uma identidade de experiência, de autenticidade, e de poder experimentado, vivenciado, presente que gera uma igreja ou comunidade nova com legitimidade. Um evangelho de novidade de vida, robustecido pela integração de pessoas que nascem a partir dele. Que são fruto desse ministério. Nâo é de uma facção que uma nova unidade, um novo posto da igreja, deve surgir,  ou da divisão, ou por outro motivo qualquer.
Não deveria ser pela ruptura com os laços de uma igreja mãe, ou por circunstancias como posicionamentos doutrinares, partidarismos.
A igreja recém nascida deve ser movida pelo desejo da salvação de vidas,  pela beleza da pregação, emoldurada do poder, adornada por curas fantásticas, onde os arsenais de Deus são colocados a mostra para uso com o intuito de libertar, reconciliar, atrair para a vida  e conduzir a alegria.
O evangelho Pleno é acompanhado de poder.  Este é, de certo modo, revestido da mesma identidade livre do Salvador,  possui aquela confiança profunda tanto na operação milagrosa quanto na Autoridade cotidiana para destruição das obras do diabo.  
Paulo vivia essa atmosfera e pensando naqueles que ainda não haviam ouvido a mensagem, partia rumo ao desconhecido.
A igreja moderna necessita partir em rumo ao desconhecido. Ela necessita, suas novas congregações,  nascerem com alma absolutamente missionária.
A ÍNDIA aguarda ansiosa que algumas denominações brasileiras parem de brincar de igreja e partam resolutas  para o resgate de almas.
Pode ser que ...hipoteticamente falando...milhares de pastores estejam falando coisas que não foram feitas por meio deles.
E divagando em pregações sem qualquer visão ao mundo incrédulo,  em mensagens sem qualquer visão evangelista... 
Talvez...tratando por anos de diversos assuntos... sem referencia a uma dimensão de propagação do evangelho. 
 
Ouvi dizer que em algum lugar da terra...pasmem...alguns somente vivem dentro da tenda. Ou colocando de outra maneira, já não falam a mais ninguém que não seja membro de um denominação religiosa.
Alguns...vivem POSSIVELMENTE... um evangelho sem poder.  Alguns... talvez...não tenho certeza .. pregam sem que hajam Sinais (do verbo - sinais e maravilhas).
Pode ser que hajam alguns cujo evangelho anunciado JAMAIS tenha gerado qualquer tipo de prodígio.  
Qualquer um. 
E até mesmo...tornando muitas vezes a edificar sobre o fundamento alheio.
Milhares de pregações em milhares de igrejas são esboços de outros pregadores.  Sem discutir a evidente qualidade ou o caráter daquilo que já FOI ministrado algum dia em algum lugar, daquilo que já FOI anunciado, da mensagem JÁ pregada, MINISTRADA em algum ONTEM. 
Perde-se quase metade do ano vigente sem que haja nada de genuíno, de  NOVO, fruto de um estudo pessoal.  ORIGINAL
Fruto de uma experiência PERSONALIZADA do pregador com a Palavra divina.
Fruto de uma meditação PESSOAL que conceda revelações.
Pastores relêem demasiadamente suas antigas pregações. Seus antigos sermões. OU então perdem o tempo de suas congregações para exporem diversas crises doutrinárias alheias.

Não ensinam o evangelho de boas novas,  no máximo o evangelho de boas velhas, porque não possuem NOVAS, ou NOVIDADE naquilo que falam.  Não GERAM a PALAVRA, por assim dizer.  Tem sempre o filho alheio no colo.   





 
Porque, parafraseando PAULO, OUSAM falar cotidianamente coisas que não foram FEITAS por eles mesmos.
Não seguindo (espiritualmente) o exemplo de Gideão,  que em tempo de guerra contra os midianitas, encoberto pela escuridão da noite, usava o lagar, local exclusivo para esmagamento de uvas,  para debulhar o trigo. 
 


 
Ei você! Aqueles que pregam necessitam de ORIGINALIDADE. Necessitam RENOVAR o que falam continuamente.  MUDANDO seus conceitos e até TRANSFORMANDO suas mentes se necessário.
Resumindo, há uma real e pungente possibilidade de possuirmos modernamente novas igrejas fruto de um evangelho envelhecido não-genuino, não-original e não- experimentado.
E se você faz parte deste processo, hipoteticamente falando, como lider ou dirigente,  almeje um evangelho novo, genuino, original, experimentado.
 
Possuímos uma igreja gentilica aguardando AINDA porque AINDA não foi convidada a conhecer o reino.   
 
 
 
Temos igrejas nascendo de facções e não da evangelização, por não seguirem a salutar premissa de Paulo. 
 
Se você, quem diria,  faz parte de uma congregação que nasceu de outro modo,  não perca tempo. desenvolva-se segundo a premissa de Paulo. 
 
Alguns pregadores pregando o já pregado, semeam sementes envelhecidas em congregações adormecidas.
 
 
Ei pregador! Não basta falar de Cristo à frente da congregação. Ou ler com  dicção de locutor de rádio as Escrituras. A pregação do evangelho possui um mistério. Só edifica ao outro ser humano que ouve se sair de um coração aquecido pela meditação.  
Pão quente. Pão aquecido. Pão novo. O forno é o coração do pregador.
Seu coração só permanecerá aquecido se você meditar nas Escrituras. 
Você só MEDITA naquilo que ESTUDA.  Naquilo que EXAMINA.
Na medida que vai permitindo que o Espírito de Deus ilumine seu coração ele acende como um forno. 
"não nos ardia no caminho o coração quando Ele nos falava da Palavra?" 
Disseram os discipulos que estavam a caminho de Emaús, sobre a pregação de Cristo até que chegassem a cidade (não o tinham reconhecido).
Ela é somente letra ( tipo - recitar poesia sem sentimento) sem essa premissa, é semente sem vida.  Não importa quão douto seja o pregador, se a palavra que sai de sua boca não passar pelo forno de seu coração, se ele mesmo não a vivenciar, a experimentar,  não edificará a igreja.
A semente tem que vir envolta na humanidade daquele que a prega e no poder daquele que a envia.   
Assim elas geram frutos dentro da mesma visão ou dimensão que movia o apóstolo Paulo.
Creio que o  dever de todo novo ministério brasileiro é viver o novo, o genuíno,  o experimentado, com enfase no evangelismo, na propagação do reino nos lugares ainda não alcançados.
E de todo ministério consolidado de renovar sua experiência, sua pregação, seu ensino, suas sementes. Através de jogar fora os velhos cadernos de esboços e da busca de uma nova ( e profunda) meditação nas Escrituras.