sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Caminhando como uma ovelhinha

Certo dia enciumada
A menina muito irada
Decidiu ir ao encontro
Da menina atrevida
Que ao seu querido amado
Cortejou


Certo dia enciumada
Verde, vinho, branco e furia
Disseram as testemunhas
Quando a viram passar

Gritam pessoas correndo
Horda em fuga, a multidão
Porque lá vai a menina
E atrás dela um furacão

Não saiam hoje as ruas
Anunciou em emergencia
rádios, a tv e a imprensa
E mensageiros
à cavalo

Quando entrou no colégio
Até o o pároco correu
Não antes de um olhar austéro
E piedoso...

Essa tarde o mundo
Vai romper
Talvez terminar

Quando a moça o avistou
Logo a raiva esqueceu
Tão belo o seu amado
Que era seu!
Só seu...

Mas aos mesmo tempo passos
E cabelos soltos ao vento
Um sorriso malicioso
Era a outra
futura
finada
menina



Mesmo a morte temerosa
Não se aproximou por medo
Sabe-se o que viria
Logo após...

A atrevida o abraçou
E lançando-lhe um olhar
desafiou...


Os fantasmas do presente
Já não estão
Pois fugiram para as eras
que virão!


Então veio a solução
Para a preservação do mundo
O menino a afastou.
Disse que  já tinha alguém

Antes que o universo
Terminasse...

Quando ela então chegou
Vendo a cena que passou
Espantada com aquela
Constatação


Então ela se acalmou
Foi quendo ele a avistou
Caminhando como uma ovelhinha...




Welington José Ferreira































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