Estudo sobre Comunhão
O que
significa cultuar a Deus? Para nós que somos cristãos é o ponto maior de nossas
vidas. De tudo que a vida poderia oferecer, o culto deveria ser o centro de
nossa vida. Nós céus, o apogeu de tudo,
a maior manifestação da vida dos seres celestiais é o culto ao Senhor. Na
unidade dos seres viventes, arcanjo,
anjos e anciãos, a plenitude da Eternidade é uma solenidade de adoração
ao Cordeiro.
Apocalipse proclama depois de
angustiosos momentos celestiais:
Apc:5:9:
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno
és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
No momento em que Jesus se dirige ao
trono para exercer domínio sobre o universo que ele resgatou das
mãos do diabo, e a partir do qual irá limpar de toda sujeira.
È o motivo maior para o qual
fomos criados. Celebrar a Deus. Nossa vida deveria ser uma celebração que nunca
termina, e o culto, o lugar onde os céus
tocam a terra, como na visão de Jacó:
Gn:28:12:
E sonhou: e eis uma escada posta
na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e
desciam por ela;
Sendo
assim, uma lugar milagroso onde vamos
nos encontrar com a presença divina, sublime, santa, separada de todas as
coisas, capaz de maravilhar, transformar, regenerar, curar, quebrantar e operar
sinais, prodígios e maravilhas, poderosa para fazer tremer o espírito humano de
um modo único.
II Cr:5:13:
E
aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para
fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR; e levantando eles a
voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao
SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre,
então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do SENHOR;
II Cr:5:14:
E os sacerdotes não podiam
permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR
encheu a casa de Deus.
O culto é o
lugar que os regenerados se encontram com os seres celestiais, com os
anjos. Onde o homem comunga com o
Criador. Onde os salvos percebem um pedaço do céu. Onde um povo celestial,
celebra sua identidade com um reino que jamais passará. Onde pecadores são
justificados. E onde justificados são glorificados (recebem glória, posição
diante de Deus, são confirmados por ele como servos e filhos). Onde o Espírito Santo se une ao espírito do
homem fazendo-o clamar Aba, Pai.
Sendo assim, o que mais importa que façamos
num culto é termos comunhão com Deus, com seu Espírito e uns com os outros.
Este é o
objeto, o fruto maior, a benção, a finalidade do culto.
Comunhão.
Jo:17:21:
Para
que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles
sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Jo:17:22:
E eu
dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
Definição
muito profunda de Comunhão:
Tornar-se um com Deus
Definição
profunda de Comunhão:
Comunhão é o processo pelo qual nossas
partilhamos nossa vida de modo profundo e íntimo com Deus, e através do qual
Deus partilha Sua Vida de modo profundo e íntimo conosco.
O que damos
para o Senhor, esse partilhar com Deus, produz:
sonhos, angustias, medos, louvores, cânticos, lágrimas, adoração,
oração, súplica, desejos, vontade,
alegria, vida, fé, obediência, temor, esperança, alegria, júbilo.
O que Deus dá
para nós, esse partilhar de Si conosco, com a Igreja produz: visões,
revelações, cânticos espirituais, Salmos de adoração, quebrantamento,
manifestações e operações sobrenaturais, unção, autoridade espiritual,
libertação, regeneração, santificação, justificação, conhecimento de coisas
ocultas, manifestação de profecias, serviço e ministração angelical,
transformação em sua imagem pelo poder de Sua pessoa, sinais, prodígios e
maravilhas, vocações, ministérios, curas e confirmação de nossa salvação. Isso é comunhão de modo PLENO
De modo
RESTRITO, nomeando o processo no culto, que ocorre durante o ATO da celebração,
podemos afirmar:
Toda a benção
alcançada durante um culto, desde que Abel ofereceu seu sacrifício e foi
aceito, até os dias de hoje, depende da comunhão com o Pai. Sem comunhão não existe manifestações dos
dons do Espírito Santo.
Sem comunhão
Deus não se agrada de um culto. E todo processo, palavra, ato humano que quebra
a comunhão de um culto, que impede que a comunhão se torne plena, tem que ser extirpado do culto.
O objetivo do louvor e da adoração e sendo
ousado, da pregação, é promover a perfeita Comunhão da Igreja, do Corpo de
Cristo.
Paradigmas da Comunhão
1)
Jesus é o centro de todas as coisas. Não o
homem.
.
2)
A vontade de Deus é a coisa mais importante de
uma celebração, deve-se percebe-la, busca-la, sem a orientação do Espírito
Santo a comunhão não pode ser alcançada.
3)
A comunhão é a meta mais preciosa do culto da
Igreja
4)
A Igreja necessita de liberdade espiritual para
promover a manifestação dos dons, tempo para expressar sua adoração e seus
sentimentos, para invocar e celebrar sem interrupção a Deus
5)
A comunhão é como cristal, quebrada por qualquer
atitude fora da vontade de Deus num culto.
6)
O Espírito Santo se ofende. Se entristece. Ele é
manso, educado, suave, compassivo. Grosserias, desunião, raiva, mentira,
falsidades, hipocrisia, indiferença,
desrespeito humano, conduta indevida, postura soberba, atitude sensual,
palavra humana não autorizada por Ele,
determinam o término da unção de um culto, de tal maneira que pode não
haver restauração da comunhão seja do culto ou mesmo a rejeição da comunhão de
toda uma igreja de modo definitivo e irremediável. Como exemplos máximos, o
templo de Jerusalém e a sinagoga dos fariseus.
Ez:12:2:
Filho do homem, tu habitas no meio da casa
rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve;
porque eles são casa rebelde
7)
Princípio da Unidade das vozes: A igreja precisa ouvir o que canta, sua
própria voz.
8)
Apupos, assobios e aplausos são características
de shows. A característica de um culto ungido é a manifestação de cânticos
espirituais ( hinos e cânticos dados pelo Espírito Santo, cuja melodia e letra,
em línguas estranhas ou português é de origem sobrenatural), salmos cantados, recitados (poesias de
exaltação, originadas no culto, fruto do coração do adorador, com ou sem
melodia), expressões de adoração, choro de alegria, alegria sem choro,
quebrantamento, visões, revelações, profecias e a manifestação da unção.
9)
Princípio da Continuidade: Um culto deve
desenvolver-se com envolvimento de oração, louvor, meditação, uma atmosfera
crescente de comunhão sem quebra desta continuidade.
10) Princípio
do sangue. A Igreja deve banhar-se no
sangue de Cristo antes de iniciar o louvor. Heb:10:19: Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de
Jesus, A entrada no santuário deve ser
precedida do sangue. Processo da justificação e da confissão dos pecados. Do
perdão.
11) Princípio do silencio. Devem existir períodos
de silencio para meditação. Para busca. Para ouvir. Para preparo dos profetas.
Para preparos individuais.
12) Tem
que haver espaço para a manifestação dos dons. Para contar as visões. Os que
possuem os dons tem que ter ousadia para interromper o culto se necessário para
manifestar a vontade de Deus. O que é entregue pelos céus é para ser usado na
terra. O que é dito no coração tem que
ser ouvido sobre os telhados. Incentivar as gerações novas a despertarem e a
viverem a realidade dos dons e do caráter sobrenatural do Corpo de Cristo.
Os Patamares da comunhão .
A unção deve
ser seguida. Se a preocupação maior é a
comunhão, ela deve ser considerada essencial.
Não de deve interromper a unção. Não quebrar o que Deus está
fazendo. Muitos milagres não serão
realizados porque patamares superiores de comunhão não foram permitidos à
igreja. Na medida que os dons espirituais são manifestos, o poder de Deus se
torna mais eficaz. Mais percebível. O
processo gera meditação. Gera concentração. O desprendimento das realidades do
mundo, um despertar de uma consciência que chamarei de CONSCIENCIA DE
ETERNIDADE, quer dizer, entender e sentir de modo poderoso que Deus está agindo
e realizando coisas ocultas, maravilhosas, santificadoras e edificantes. A
manifestação do poder de Deus gera sentimentos novos, percepções e alterações
do modo de vermos e sentirmos o universo. Pode ser aterrador. Não foi sem causa
que a comunhão é um ato de OUSADIA.
O mais ousado
de todos os atos humanos.
Welington J F.
Comentário sobre Meditação
Sl:104:34:
A minha
meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no SENHOR.
Sl:119:99:
Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus
testemunhos são a minha meditação.
A meditação é chamada de
disciplina espiritual, faz parte do escopo de atividades necessárias para pleno
exercício da fé.
As três principais disciplinas
espirituais são:
Meditação,
Oração e Jejum.
Meditar é pensar de modo profundo sobre um
determinado assunto. Ela envolve a nossa
imaginação, nossos questionamentos, nossa busca de respostas. Ela trás à
memória acontecimentos espirituais, associando-os com nossa vida. A meditação
trás a realidade bíblica e as manifestações do Espírito para dentro de nossa
vida. È o momento em que você percebe
quem é, o que está fazendo, onde você está em Cristo, como você chegou a essa
situação. É o momento no qual você percebe o que está fazendo, as implicações,
a profundidade de seus atos e a conseqüência deles, na esfera do Reino. É o
despertar da alma. Meditar é deixar de lado sua lógica, suas barreiras, seus
dogmas, e se ver nu. Se encontrar consigo mesmo numa rua escura e deserta.
1)
Ela atua no sentido de conhecermos a nós mesmos, as asneiras que
estamos fazendo, os desvios de conduta, as necessidades de poder e unção, assim
como dos frutos do Espírito.
2)
Ao meditarmos vemos coisas que não percebemos
imediatamente. Compreendemos de modo profundo coisas que de outro modo JAMAIS
FARÂO PARTE DE NOSSA VIDA ESPIRITUAL.
3)
A meditação abre janelas de imaginação dentro de
nós, fazendo com que VEJAMOS textos bíblicos, visualizando-os em espírito.
4)
A meditação produz VISÕES da bíblia, por assim
dizer, dentro dos nossos corações.
Por ela
podemos sentir o vento balançando as roupa do sacerdote a medida que ele se
aproxima do altar de sacrifício.
Por meio dela
podemos ver o brilho do sol mudando a tonalidade e os reflexos avermelhados nas
pedras preciosas do peitoral do juízo, no éfode do sacerdote, a medida que ele carrega a bandeja prateada
contendo sangue em direção ao lugar santíssimo.
Por meio dela
enxergamos a mulher levando cotoveladas, rasgando a roupa, bufando, se
arrastando e esticando a mão enquanto alguém coloca a mão no seu olho esquerdo,
tentando desesperadamente tocar as vestes de Jesus.
A grande responsabilidade dos
obreiros é levar a Igreja a um estado de meditação. O louvor ou a pregação que
não produz meditação é falho. Incompleto. Igrejas que não meditam não crescem e
não se edificam.