sexta-feira, 23 de novembro de 2012

How to train your Dragon





 
How to train your Dragon
 








O desenho animado possui uma legião de fãs espalhados ao redor do globo.  Ele possui cenas belíssimas, desenvolvendo de modo lírico diversos temas, tendo como pano de fundo a improvável história de amizade entre um dragão e um viking. Soluço é um adolescente vivendo num mundo no qual não se adapta, possuindo noções e uma natureza que é diferente de todos os seus compatriotas. Ele é um “nerd” descolado num mundo de violência, a qual abomina. Tentando se sentir aceito pela comunidade faz o que todos fazem, ou o que todos sabem fazer a eras imemoriais, caçar dragões, sem questionar se isso é algo correto ou não, induzidos por suas crenças e literaturas diversificadas, amarrados aos seus conceitos, que são a base de sua cultura, treinados para serem caçadores de dragão, desde sua meninice.
Dele se espera, sendo o filho do Rei que siga os mesmos passos. Mas ele se recusa a aceitar esse fardo de ser algo que não sente que deve se tornar.
Acidentalmente ele abate no vôo a um dragão e quando vai matá-lo descobre que essa não é a sua natureza e solta o animal, de um tipo de dragão considerado o mais perigosos de sua espécie. A partir daí começa uma amizade estranha em que o irreverente dragão vai se afeiçoando cada vez mais ao menino.
A dura custas ele convence sua inimiga que se torna sua maior amiga e depois em algo mais, que o modo como sues semelhantes pensam não é o correto.
Na história a aventura se mistura com a ousadia, reverbera amizade, depois em coragem e finalmente em sacrifício.
Há um Soluço amarrado em cada um de nós. Há um mundo no qual não nos enquadramos, há regras que não entendemos e há situações que compreendemos de modo claramente que não deveriam ser do jeito que são.  Há um clamor pela inimizade que não coaduna com ideais maiores que ressoa no interior. Haverão Soluços que se tornaram Vikings e se deixar levar pelas vozes ancestrais que querem derramar o sangue. Que dizem coisas idiotas sobre a vida e que aceitamos como se fossem declarações verdadeiras. Haverão vikings que se tornarão Soluços. Deixarão as suas armas de lado em busca da reconciliação.













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